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Dino quer médicos estrangeiros atuando no Maranhão contra a Covid-19

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), quer que médicos estrangeiros venha para o Brasil, especialmente ao Maranhão, para atuar no combate ao novo coronavírus.

Dino também quer a abertura do processo Revalida, exame realizado para médicos trabalharem no país.

A informação foi dada à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

De acordo com Flávio Dino, a proposta da vinda dos profissionais de saúde ao país foi encaminhada ao Ministério da Saúde, pois a falta no quadro de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas está se tornando grande demais. “É um gargalo nacional. Daí nossa proposta ao ministro da Saúde: trazer estrangeiros e abrir o Revalida, especial para brasileiros formados no exterior”, diz ele.

Segundo a coluna, Hospitais públicos já enfrentam dificuldades para contratar profissionais de saúde para trabalhar em UTIs destinadas a pacientes com Covid-19. Faltam médicos, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem para a missão em quase todas as regiões do Brasil.

A SPMD (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), organização social ligada à Unifesp (Universidade Federal de SP) que administra 16 hospitais em SP e gerencia 1.500 leitos de UTI no país, afirma que abriu 3.000 vagas para formar equipes. Do total, 600 ainda não foram preenchidas.

“Houve forte ampliação de leitos no país e agora há problemas para encontrar profissionais”, diz o médico Nacime Salomão Mansur, superintendente da SPMD e vice-presidente do Instituto de Organizações Sociais de Saúde (Ibros).

Segundo ele, já está cada vez mais difícil contratar médicos intensivistas, “que têm formação robusta para trabalhar com pacientes complexos como os de Covid-19 em uma UTI”.

Transferir doutores de outros setores para as UTIs, por isso mesmo, não é algo trivial. “Não é qualquer médico que pode assumir a missão”, diz o superintendente da SPDM.

Diante do quadro, médicos de áreas em que o atendimento caiu, como as ambulatoriais, começaram a ser treinados, de forma emergencial, para trabalhar em UTIs, diz o secretário municipal de Saúde de SP, Edson Aparecido.

Há dificuldade ainda para contratar técnicos de enfermagem. “Estamos fazendo processos seletivos, mas só 20% dos inscritos têm sido aprovados”, diz Nacime.

Por fim, faltam fisioterapeutas respiratórios para integrar equipes de UTIs.

“Não quero dizer que há um colapso, mas estamos próximos do limite”, diz o superintendente da SPMD.

Já a questão de equipamentos como respiradores e insumos “começa a se normalizar”, diz Nacime. Uma máscara cirúrgica que custava 10 centavos chegou a ser vendida a R$ 5. E agora já pode ser comprada por R$ 1,16.

4 thoughts on “Dino quer médicos estrangeiros atuando no Maranhão contra a Covid-19

  1. Médicos formado fora do Brasil sem CRM, todos são de família humildes e prescisam de Empregos, ajude todos que são do Maranhão e estão parados sem Empregos, seria muito bom dar uma oportunidade para eles que são todos de Família Humildes, aqui no Maranhão tem muitos.

  2. Vamos trazer um governador de fora para administrar o Maranhão, o daqui não sabe administrar e não dá conta de criar políticas para combater o coronavirus.

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