Por Matias Marinho
Não consigo compreender o porquê de uma Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) para que se descubra o que foi feito com R$ 73 milhões, repassados pelo Estado para a Prefeitura de São Luís, por meio de convênios, e que por uma decisão judicial deveriam voltar para os cofres do Executivo Estadual, mas que não voltou, e, no fritar dos ovos, não se sabe que fim levou a grana.
Numa época em que os órgãos são obrigados a manter sites na internet de divulgação de receitas e despesas, para promover a transparência no trato com o dinheiro público, sinceramente não acredito que se precise chegar a tanto.
A não ser que o prefeito João Castelo continue com a mesma postura, em vez de dizer onde estão os R$ 73 milhões, opte por acusar o questionador, no caso o “pé no saco” do Roberto Costa.
É bom que fique claro que mesmo sendo um pé no saco ou um calo no sapato de Castelo, é melhor que se diga logo que fim levou essa dinheirama, ou continuaremos com a mente maldosa imaginando milhões de coisas, como por exemplo, pensar que o dinheiro esteja enterrado nessa belíssima fazenda em Peritoró.