Documento obtido pelo Blog do Neto Ferreira revelam que a sócia-proprietária da Frigosul – Frigorífico Extremo Sul Ltda, Larissa Cristina Sarges Pinto, recebia, em média, R$ 571 reais por mês dos programas sociais Auxílio Brasil e Bolsa Família.
Os dados do Governo Federal afirmam que a dona da Frigosul passou a ser beneficiária do Bolsa Família em agosto de 2020, quando recebeu R$ 98,00, depois o valor passou a ser R$ 171,00.
O benefício foi até outubro de 2021, quando o nome do programa social mudou para Auxílio Brasil. A mudança também ocorreu na quantia recebida, que foi para R$ 198,00 e, em seguida, para R$ 208,00 e já em julho de 2022, o valor era de R$ 400,00.
Somando, total de verbas federais recebidas por Larissa foi de R$ 10.948 mil, sendo R$ 4.821,00 do Auxílio Brasil e 6.127,00 mil do Bolsa Família.
O Blog também apurou que a sócia da Frigosul é residente no endereço no bairro Jardim América, localizado em área periférica de São Luís.
Apesar de ter se declarado pertencente a classe de pessoas de baixa renda, Larissa abriu uma empresa, que ganhou a Concorrência 011/2021, cujo objeto é a exploração econômica do espaço físico, instalações e equipamentos do frigorífico público tendo que pagar R$ 25 mil mensalmente para a Prefeitura, totalizando o valor global de R$ 6.000.000,00 milhões pelo período de 20 anos.
O valor mensal que terá que ser pago pela beneficiária de programas sociais para os cofres municipais de Açailândia é visivelmente alto e vai na contramão de seu poder aquisitivo financeiro, pois ela depende dos auxílios para sobreviver.
Será se a Frigosul terá condições de solidez financeira-econômica para pagar ao município o valor estipulado no Termo de Concessão? Fica aí o questionamento.