Dona de contratos milionários na Prefeitura de Coroatá, a Central Locações e Serviços LTDA aparece bancando despesas de uma loja de móveis do prefeito Luís Amovelar Filho em suposto esquema de desvio de verbas públicas.
Documentos obtidos com exclusividade pelo Blog do Neto Ferreira mostram que a empresa comprou produtos para abastecer a loja Amovelar, localizada na cidade de Timbiras.
Os pagamentos foram feitos entre janeiro e abril de 2022 via boletos e transferências bancárias totalizando R$ 92.930,24 mil.
De acordo com os extratos, a Central pagou R$ 6.010,52 mil para Mascarello e P. Escritório; R$ 6.628,51 mil para Athor Bicicletas Ltda, R$ 12.522,98 para Indústria M. Pelaio Ltda; R$ 10.532,26 mil para W.J. Tubos 1 Móveis Ltda, R$ – 32.440,00 mil para Saleto Móveis Ltda, e R$ 24.196,00 para Rodomoveis Ltda. Todas são fornecedoras da loja de móveis do prefeito.
Nos documentos, foi possível identificar que a empresa efetuou quatro pagamentos de boletos “títulos” no mesmo dia e todos estavam em nome de L M Ferreira Filho, mais conhecida como Loja Amovelar, pertencente ao gestor municipal.
Segundo levantamento feito pelo Blog no Portal da Transparência, a locadora de veículos é de propriedade de Manoel Lacerda Coutinho e atua na cidade coroatense desde 2019, quando ganhou o primeiro contrato na gestão de Luís Amovelar Filho no valor de R$ 334.800,00 mil para alugar carros à Secretaria municipal de Saúde.
De lá para cá, a empresa abocanhou, pelo menos, 4 acordos contratuais.
Entre maio e novembro de 2021, a Central Locações foi contratada duas vezes para prestar serviços de recuperação de estradas vicinais pelo valor total de R$ 2.910.023,79 milhões.
Em 2022, a firma voltou a ganhar outro contrato para executar o mesmo serviço pelo preço de R$ 906.120,01 mil.
No ano passado, a Prefeitura de Coroatá decidiu contratar outros serviços da empresa, a locação de veículos. O acordo contratual foi orçado em R$ 1.385.874,67 milhão.
A reportagem tentou contato com a Prefeitura e com a Central Locações para prestarem os esclarecimentos, mas até o fechamento da matéria não houve resposta.
No Brasil cometer crime de corrupção é normal, porque o órgão fiscalizador não fiscaliza e não fiscaliza por ser cúmplice e um órgão julgador que não julga, porque?
E quando engaiolam o ladrão, vem o STF e manda soltar, porque o Juízo “olhou o Larápio com olhar suspeito”.
Acaba, não, mundão.