O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) reagiu há pouco, na Assembleia Legislativa, à tentativa do governador Flávio Dino (PCdoB) de transferir a responsabilidade sobre o caos instalado na Segurança Pública, à gestão que o antecedeu.
Ele criticou a “blindagem” feita ao governador por aliados, e fez alusão às ações midiáticas do comunista, como a visita feita ao bairro Coroadinho no último sábado, com forte proteção policial.
“Para o governador Flávio Dino, no Governo passado, quando houve esses ataques aos nossos coletivos, foi por falta de pulso, por falta de comando. Agora não. Agora é porque o Governo está combatendo o crime, é porque o Governo está indo para cima da bandidagem. Ora, aí eu pergunto. O discurso dos comunistas é: passaram-se 17 meses sem ter um incêndio a coletivo, houve agora porque houve um enfrentamento da bandidagem?”, questionou.
Edilázio também criticou o secretário de Comunicação e Articulação Política, Marcio Jerry (PCdoB), por ter classificado de “criminoso” o cidadão que compartilhou as informações sobre os ataques a ônibus, por meio de aplicativos de troca de mensagens e pelas redes sociais.
“O secretário de Comunicação chamou de criminosos aqueles que estavam com medo. Pelo amor de Deus. Como é que eu estou vendo ônibus sendo incendiado, vejo todo esse caos tomando conta de nossa cidade e não vou mandar um WhatsApp para um familiar, para minha mulher, para um amigo não sair de casa?”, indagou.
Sobre a aparição do governador no bairro Coroadinho, Edilázio classificou o ato de midiático.
“O governador jamais havia ido ao bairro Coroadinho. Foi com 12 policiais do Palácio para mostrar que estava tudo ordeiro, em paz. Bateu uma foto e deixou o bairro. E os taques continuaram em São Luís, horas depois”, finalizou.