Os senadores Eliziane Gama (PSD) e Weverton Rocha (PDT) trocaram farpas ao serem questionados sobre o espólio político do ministro da Justiça e futuro membro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino (PSB) deixado no Maranhão.
Em uma análise feita pela colunista do jornal Estadão, Roseann Kennedy, sobre a influência política que Dino deixará no cenário estadual ao ingressar na Suprema Corte, os parlamentares comentaram sobre o legado do socialista e travaram uma discussão por meio de suas falas.
Eliziane afirmou que Weverton saiu enfraquecido das eleições de 2022 e por isso não tem tanta força no estado.
“Flávio Dino sai da política, mas é uma pessoa com muita influencia no Estado, com proeminência. A saída para o Judiciário o coloca em outro Poder, mas ele continua, no meu entendimento, tendo influência. Não vai reunir, sentar, participar da política, mas sempre será proeminente. O governador Carlos Brandão, juntamente conosco, passa a liderar com mais protagonismo. Weverton rompeu com nosso grupo político, na última eleição ele teve vice do PL, mas ficou distante. Ele saiu muito enfraquecido da eleição”, afirmou Eliziane Gama.
Rocha, por sua vez, rebateu a fala da colega e declarou que Weverton afirmou que a senadora terá dificuldades ao se eleger novamente, pois o eleitorado evangélico é opositor ao presidente Lula, cujo Gama se associou diretamente.
“Tenho dito que não podemos falar em espólio de alguém que está vivo e, ainda mais, que não pode falar politicamente. Dino ficou neutralizado politicamente pelo cargo, o que é natural, e não credenciou ninguém para falar por ele. Caberá às lideranças políticas do Estado preencherem essas lacunas. Claro que quem tem sintonia com as pautas terá mais naturalidade nesse processo”, afirmou.
vão procurar trabalhar, pois os dois são 2 malas sem alças.