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Eliziane tenta emplacar candidatura ao Senado sem apoio do partido

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou seu nome como candidata à presidência do Senado ao seu partido que é o dono da maior bancada da Casa, com 15 parlamentares. Ela deverá disputar a vaga com Davi Alcolumbre (União-AP), que já reúne o apoio oficial do seu partido, além de PL, PP, PSB e PDT, em fevereiro de 2025. A tendência, no entanto, é que o PSD apoie Davi Alcolumbre (União-AP), nome preferido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo a assessoria da senadora, a bancada do PSD se reunirá na próxima terça-feira em Brasília para avaliar a sucessão do senador Rodrigo Pacheco no comando da Mesa Diretora.

A senadora tem, ao lado da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) feito campanha nos estados para tentar angariar apoio em torno de sua candidatura. Em agosto, as duas se encontraram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, em uma reunião fora da agenda oficial.

A parlamentar foi a relatora da CPI que investigou os atos golpistas de 8 de janeiro no ano passado. Aliada do governo Lula (PT), tendo ajudado, inclusive, a aproximar o petista de grupos evangélicos, a senadora tem histórico de críticas a governos de esquerda e apoio ao ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil-PR), hoje senador, no contexto da Operação Lava-jato.

Natural de Monção (MA), ela é jornalista de formação. Ela iniciou sua trajetória política em 2006, quando foi eleita para o cargo de deputada estadual, aos 29 anos, com mais de 15 mil votos. Quatro anos depois, nas eleições de 2010, foi reeleita com o dobro.

Em 2012, a política maranhense tentou uma candidatura à prefeitura de São Luís, capital do estado, e ficou em terceiro lugar. Dois anos depois, foi eleita deputada federal pelo Maranhão, com 133 mil votos.

Nas eleições de 2022 esteve cotada para ocupar a vaga de vice-presidente na chapa de Simone Tebet (MDB) na corrida eleitoral, o que acabou não acontecendo. Filha de pai pastor, Eliziane é evangélica da Assembleia de Deus e foi tratada como importante elo entre a campanha de Lula e a comunidade no final da disputa presidencial de 2022.

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