Investigada pelo atropelamento dos cachorros Pepe e Duquesa no bairro Residencial Pinheiros, em São Luís, a enfermeira Ana Giselly Ferreira Atan se apresentou de forma espontânea na Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema) e prestou depoimento na tarde desta quinta-feira (16). Acompanhada por advogados, Ana Giselly negou ter atropelado os animais de propósito e disse que sua intenção era de afastá-los de pessoas que estavam na rua.
A delegada Caroliny Fernanda dos Santos Santana confirmou que Ana Giselly Atan responderá pelo crime de maus tratos a animais, com pena de detenção entre três meses e um ano. Como um dos cachorros morreu, essa pena pode subir para um ano e dois meses. Além disso, a delegada informou que Ana Giselly ficará em liberdade até o fim do processo.
“A versão apresentada por ela é que não tinha intenção de maneira alguma de matar os animais, mas que ela estava acompanhando os cachorros, pois estariam avançando em algumas pessoas e a intenção dela era só afastá-los. Ela foi ouvida e liberada, pois ela não foi presa em flagrante. As partes são ouvidas, testemunhas são ouvidas, e o procedimento é encaminhado para o juizado, onde haverá uma audiência com o juiz”, armou a delegada.
Entenda o caso
Um vídeo, mostrando dois cachorros sendo atropelados cruelmente em uma rua no Residencial Pinheiros, circulou nas redes sociais e revoltou a população. As imagens foram feitas por uma
câmera de monitoramento. Nas imagens, Ana Giselly Atan aparece em um carro modelo Honda HRV, placas PSV-9431, e atropela os cachorros de forma covarde, sendo que um deles morreu no local. Ainda no vídeo, é possível ver um dos animais saindo muito machucado e mancando após o atropelamento.
Um novo vídeo, divulgado na noite desta quinta-feira (16), aponta que Ana Giselle Atan teria premeditado o atropelamento. Dentro do carro, ela segue um dos cachorros, que caminha pela calçada, e espera até a hora em que os dois animais param na frente do carro. Em seguida, a enfermeira comete o atropelamento.
Repercussão
Através da vice-presidente da Comissão de Defesa e Proteção dos Animais, Luciana Araújo mLauande, a Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA) disse que está acompanhando o caso junto à Delegacia Especial do Meio Ambiente. “Sabemos que a pena nesses casos é pequena demais diante de tamanha maldade. Nada, exatamente nada, justifica a frieza com a qual esse crime fora cometido”, afirmou Luciana Araújo.
Por meio de nota, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MA) repudiou veementemente o ato praticado por Ana Giselle Atan e disse que serão tomadas providências cabíveis contra a enfermeira. O Coren relatou ainda que está aguardando os desdobramentos do caso e acompanhando o trabalho das autoridades competentes para auxiliar no que for possível. A Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), onde Ana Giselly Atan trabalha, se pronunciou através do presidente Vanderley Ramos. Em seu perfil no Twitter, Vanderley confirmou o afastamento da enfermeira da empresa.
“A respeito do episódio envolvendo a empregada da EMSERH, Gisely Atan, apesar de ocorrido no ambiente de sua vida privada, quero expressar o sentimento de toda a empresa de profunda indignação e desaprovação, informando que a empregada já se encontra suspensa de suas funções”, disse o presidente da EMSERH.
Do Imirante
Alguém dúvida, que essa mulher já possa ter matado pacientes? Eu não… Assassina!!!
Foi afastada , não demitida , mas se fosse uma criança a história é outra né , uma criança e um cachorro precisam do mesmo cuidado , mas não é da nossa espécie né , então a pena passa de 12 a 30 anos pra meses , piada brasiLIXO do inferno , vem aki em sp pra vc ver se a justiça não vai ser feita corretamente , vcs são incompetentes , só isso..