O prefeito eleito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), terá um começo de ano de muito trabalho para organizar a casa. Um dos problemas que ele irá enfrentar logo de cara é a triste situação da Saúde no município, que foi sucateada pela atual gestão. A situação é de calamidade.
Os maiores problemas estão no Hospital Regional de Pinheiro Antenor Abreu, Materno Infantil e Samu, todos sem a menor condição de funcionamento. A população que precisa do atendimento sofre com a falta de estrutura, medicamentos e até médicos.
No Hospital Regional de Pinheiro Antenor Abreu, por exemplo, é precária a estrutura física oferecida aos pacientes, que vão em busca de atendimento de urgência/emergência. As macas estão velhas e enferrujadas, colchões danificados e ainda estão sem a devida coberta como pede o protocolo do Ministério da Saúde.
No setor de laboratório exames mais básicos não estão disponíveis, como os de Hemograma por exemplo. No Setor de Raio-X, apenas uma máquina oferece o serviço mais básico, porém, a estrutura física não oferece segurança ao profissional que executa tal procedimentos e nem tão pouco aos pacientes que necessitam daquela imagem para fins de diagnóstico médico. Vale ressaltar que o Exame de Raio-X é um exame perigoso por causa da radiação e os pacientes não tem o mínimo de proteção necessária.
MATERNO INFANTIL
“Nas Clínicas Pediátrica, a água da chuva está adentrando nas mesmas, impossibilitando a internação das crianças, pois, o excesso de água dentro das clínicas é um problema gravíssimo que oferece alto risco a vida da criança que já chega no Hospital com a imunidade baixa. Vale ressaltar também que, vivemos uma luta diária no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Febre Chicungunha e causador da microcefalia”, afirmou uma enfermeira que preferiu o anonimato.
SAMU
Para quem precisa de atendimento em casa ou vítimas de um acidente na rua, o Samu de Pinheiro, pode demorar um pouco para prestar o socorro. Com a estrutura física comprometida e apenas uma ambulância funcionando, das cinco, o atendimento muitas vezes sequer poder ser realizado.
“Das 5 cinco ambulâncias existes no Município, penas 1 uma está funcionando. A ambulância USA (Unidade de Suporte Avançado) está totalmente parada com o motor batido. As outras ambulâncias que não estão rodando, precisam de manutenção e compras de novos equipamentos para que voltem a circular na cidade. A única UBS (Unidade de Suporte Básico) que está rodando, não tem nem o material mais básico para prestar um devido atendimento em caso de um acidente grave”, denunciou um morador.
Como senão bastasse todo caos na saúde promovido pela atual gestão, o prefeito Filuca Mendes, com o único objetivo de prejudicar a próxima administração, teria ordenado ao chefe do controle de avaliação (E-SUS) que não informe ao SUS a produção, para que no mês de janeiro de 2017. Dessa maneira não seria feito o repasse do Ministério da Saúde deixando as equipes do ESF e PSB zeradas. Como comprova esse extrato mensal do MS.