O empresário cearense Paulo Baltazar encontrou sua galinha de ovos de ouro no Maranhão. Em poucos anos, o homem de negócios viu sua fortuna se expandir de forma exponencial. As contratações eletrizantes firmadas desde o governo de Roseana Sarney perduram na gestão de Flávio Dino.
Só esse ano, a Clasi Segurança Privada, uma das empresas de Baltazar, faturou uma bolada, que já ultrapassou os R$ 122 milhões (Reveja). Esse montante é fruto dos contratos gordos e encantadores celebrados com as Secretarias Estaduais de Educação (Seduc), Esporte (Sedel) e de Administração Penitenciária (Sejap); e, mais recentemente, com o Viva Cidadão.
No dia 11 de maio, a Classi garantiu mais uma vitória no Governo de Flávio Dino. Desta vez, com a Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (SEINC). A pasta contratou a empresa pela quantia surpreendente de R$ 4.657.467,00 para fornecer mão de obra terceirizada e locação de equipamentos para a prestação de serviços de vigilância ostensiva armada e desarmada diurna e noturna, no período de 12 meses.
Percebe-se que a crise econômica, que assolou muitos empresários brasileiros, não chegou nem perto dos negócios de Baltazar, que encontrou o paraíso nas terras maranhenses.
Curioso, é que em todos os acordos firmados entre a Clasi e o Governo do Maranhão só consta a assinatura do empresário Pedro Ricardo Aquino da Silva, sócio de Baltazar na empresa. Isso porque Baltazar pretende se resguardar para não prejudicar os negócios; uma vez que a outra empresa dele, a Gestor, foi alvo de várias denúncias de corrupção no gestão anterior.
Amigo Neto Ferreira, por quê os fornecedores e empresas que fecham com o Governo, são todas de fora?