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Empresário que denunciou extorsão de Braide não vai comparecer à CPI dos Emergenciais na Câmara

Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Contratos Emergenciais voltam a se reunir nesta sexta-feira, 12. Nesta reunião, o empresário Antônio Calisto, da Construmaster, deveria prestar depoimento, no entanto, um ofício enviado pela empresa diz que o sócio não está no Brasil e não poderá comparecer.

Antônio Calisto é o empresário que motivou a criação da CPI ainda em outubro do ano passado. Ele havia dito que existiam irregularidades em contratos da Secretaria Municipal de Obras (Semosp) na gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD). Nas redes sociais, o empresário fez acusações diretas a Braide e ao titular da Semosp, Davi Col Debella. A postagem foi apagada depois.

Diante do que foi exposto por Calisto, um convite foi feito a ele para comparecer na CPI. Alguns dias depois, a Construmaster emitiu nota pública dizendo que nada tem a contribuir com a comissão.

Mesmo assim, a CPI manteve o convite para esta sexta. Como Antônio Calisto comunicou que está na Itália, os vereadores deverão abrir a reunião e deliberar somente sobre as datas seguintes de compromisso da comissão.

Entre estas datas está a da reunião que vai ouvir o ex-secretário de Saúde de Eduardo Braide, Joel Nunes, como a atual titular da pasta, Carolina Mitri. Eles foram chamados a comparecer a CPI dos Contratos Emergenciais para explicar contratos como o de R$ 18 milhões com a Pier 77, empresa do ex-assessor de Braide.

Sobre o comparecimento na CPI, a secretária Carolina Mittri já foi notificada. Falta apenas a CPI conseguir encontrar Joel Nunes para notificá-lo também.

O fato é que depois de levantar a possibilidade de suspender os trabalhos da CPI, os membros parecem ter recuado da ideia e colocando o calendário da comissão em funcionamento.

Do Imirante.com

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