Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (30), a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, falou sobre a situação do Posto A, localizado na Península da Ponta d’Areia, em São Luís.
A informação é do Blog do Diego Emir.
De acordo com Lítia Cavalcanti, o empresário e dono do Kanga Beach e Bangalô Espettaria, além de outros donos de estabelecimentos comerciais estão sendo alvos de uma investigação por suposta prática de discriminação, segregação e outras práticas abusivas.
O dono do Kanga Bech já foi notificado para prestar esclarecimentos sobre a mensagem carregada de preconceito social enviada em um grupo de aplicativo de mensagem.
Ainda na entrevista, a promotora afirmou que irá permitir que exista uma espécie de “apartheid” na região da Ponta d’Areia, uma vez que a praia é de todos.
O promotor Fernando Barreto, que também participou da coletiva, assegurou que o órgão ministerial quer garantir o acesso de todos à praia e nos estabelecimentos comerciais instalados na região. “Nós queremos garantir o acesso de todos a Ponta d´Areia. Queremos que o pobre possa frequentar o Café do Forte, os bares e restaurantes daquela região, pois ali é um espaço público”.
Os envolvidos no caso podem pegar punições podem ir desde uma “ação por dano moral coletiva e até mesmo uma ação criminal”.