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Empresários são presos por furto de energia no Piauí

Do Portal Meio Norte

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O delegado Laércio Evangelista, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), divulgou os nomes dos dez presos na Operação Caindo na Real, por furto de energia nos condomínios Fazenda Real, nas margens da rodovia BR-343, no trecho que liga Teresina a Altos, e do condomínio Grand Park, na zona Leste da capital piauiense.

Foram oito presos na Fazenda Real e dois presos no Grank Park, um médico e um analista de sistema do Tribunal de Justiça (TJ do Piauí.

Segundo Laércio Evangelista, foram presos Isabel Cistina de Paula Oliveira, Carlos Antônio Mota, Bernardo José de Araújo Barros, Gardênia Modesto de Carvalho Moura, Edson Dias Albuquerque, Alexandre Freitas Lira e Meçlo, Doralice Andrade Parentes, Rui de Sousa Rodrigues, Romário Alves Marinho e Ebano França de Noronha Pessoa,

A Operação Caindo na Real foi deflagrada, na quarta-feira, pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e a Eletrobras Distribuidora Piauí.

Laércio Evangelista disse que durante a operação foi flagrado no condomínio Fazenda Real imóveis com 12 centrais de ar condicionado recebendo contas de energia que não ultrapassavam R$ 60,00.

Segundo ele, na Fazenda Real, dos 150 imóveis, a maioria de mansões, 20 tinham furto de energia e seus proprietários não foram presos porque não estavam em suas casas.

O coordenador de Segurança Patrimonial da Eletrobras Distribuição Piauí, Carlos Petrônio, disse que durante a Operação Caga Gatos, deflagrada pela companhia e pelo Greco já prendeu 40 pessoas por furto de energia e os prejuízos da Eletrobras com furto e desvio de energia através de fraudes atingem R$ 120 milhões.

“As as perdas de energia por furto atingem 18% do total de eletricidade fornecida pela empresa. O prejuízo anual soma mais de R$ 120 milhões”, informou Carlos Petrônio.

A gerente de Fiscalização e Combate às Perdas de Energia da Eletrobras Distribuição Piauí, Rafaela Moreira, disse que a empresa fará um levantamento completo de quanto cada morador e o condomínio deixaram de pagar pelo consumo da energia e que as dívidas serão cobradas.

Segundo ela, alguns imóveis deveriam estar pagando mais de R$ 1 mil mensais. Além de mais de uma dezena de centrais de ar condicionado, muitas casas possuíam também vários televisores, motores de piscina, sistema de monitoramento eletrônico e vários eletrodomésticos ligados durante todo o dia.

“Nós vamos saber exatamente quanto cada imóvel deveria ter pago, durante todo o período em que consumiu irregularmente e as contas serão cobradas. Verificamos 20 imóveis irregulares dentre 150 fiscalizados”, disse.

Rafaela Moreira disse que os donos de imóveis que não tiveram seu pedido de ligação de energia atendida, em algumas situações, apresentavam padrões de energia divergentes do exigido pela empresa, para que a cobrança fosse regularizada. Assim, deveriam passar por modificações e assim os moradores novamente acionariam a Eletrobras.

“Mas muitas pessoas não têm essa paciência e já fazem a ligação direta ou apenas ficam consumindo sem regularizar sua situação na empresa. Isso é furto de energia, a pessoa deve buscar a empresa”, disse.

Laércio Evangelista disse que duas pessoas podem ficar presas, por terem cometido furto qualificado.

Ele falou que as pessoas que adulteraram os medidores responderão por furto qualificado, que são dois casos flagrados e os outros fizeram ligação direta ou aqueles que apenas não se regularizaram junto à Eletrobras, vão responder por furto simples e serão liberados mediante pagamento de fiança que será arbitrada pela equipe policial, após cada caso ser analisado individualmente.

O delegado Laércio Evangelista, que coordenou a Operação Caindo na Real, que resultou na prisão de 8 pessoas acusadas de furto de energia no condomínio Fazenda Real, que fica localizado às margens da BR-343, divulgou os nomes dos presos. De acordo com o delegado, em uma das casas havia 12 centrais de ar-condicionado, sendo que os proprietários estavam recebendo fatura de energia de no valor de apenas R$ 60,00, o que não corresponde com o consumo do imóvel.

Confira a lista com o nome das pessoas presas:

Isabel Cristina de Paula Oliveira

Carlos Antônio Mota (coordenador na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos-Semar)

Bernardo José de Araújo Barros

Cristina Gardênia Modesto de Carvalho Moura

Edson Dias Albuquerque (contador e sócio proprietário da empresa EDA Contabilidade)

Alexandre Freitas Lira e Melo

Doralice Andrades Parentes ( Dora Parentes)

Rui de Sousa Rodrigues

Romário Alves Marinho (médico)

Ebano França de Noronha Pessoa (servidor do Tribunal de Justiça)

A OPERAÇÃO

Greco e Eletrobras fazem megaoperação em um condomínio na BR-316 para prender pessoas por furto de energia. Mais de cem homens, entre técnicos da Eletrobras Distribuidora Piauí e 30 policiais civis do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) entraram às 6h desta quarta-feira no condomínio Fazenda Real, de alto padrão e de casas de moradores de classe média alta para prender pessoas acusadas de desvio e furto de energia, conhecidos como gatos.

A megaoperação vai até o final de quarta-feira foi deflagrada após recebimento de denúncias ce que casas e mansões do condomínio estão consumindo energia elétrica com ligação direta sem passar pelos medidores da Eletrobras Distribuição Piauí,

Participam da operação delegados e agentes da Polícia Civil, eletricistas e técnicos da Eletrobars Distribuição Piauí e homens da Polícia Militar.

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