Desde junho de 2008 o prédio das promotorias encontra-se desocupado, “em reforma”. Já se vão quase dois mil dias e sem previsão de quando suas excelências voltarão a fazer uso do mesmo. O que sabe é que não será bem tão cedo nem tão breve, tanto que o MPMA prepara-se para ocupar outro prédio alugado.
As pessoas não se dão conta e até acham normal que neste meio-tempo o prédio do fórum Sarney Costa ficou pronto (uma obra 15 vezes maior que o prédio das promotorias), que a nova sede da Procuradoria-Geral (10 vezes maior em volume), no outro lado, está quase pronta, no meio o nosso “espeto de pau” como a simbolizar a falta de vergonha.
As perguntas que não calam são:
Quanto já se tomou do contribuinte para essa “reforma”? Quanto já se torrou de aluguel neste tempo? Não teria sido mais fácil demolir e construir outro? A quantas andas os inquéritos? As ações de improbidades? Existem, ao menos? Será que seriam tão compassivos caso se tratasse de um reles prefeito de um dos nossos rincões?
São perguntas que não serão respondidas tão cedo, se é que serão algum dia. (Por Abdon Marinho)
E POR ONDE ANDA UMA VEDETONA, A FAFA TRAVESSA , QUE AJUDOU MUITO ESSE ESPETO DE PAU? ELA ESTA PASSEANDO NA EUROPA,OU ENTERROU PARTE DESSA DINHEIRAMA NO FUNDO DE UMA FAZENDA NA BAIXADA?
Neto Ferreira:
Quem desviou o dinheiro da construção do “Espeto de Pau” foi o ex-procurador-geral de justiça do Maranhão Jamil Gedeon e seu cunhado Militão Gomes, juntamente com o ex-procurador-geral de justiça Raimundo Nonato de Carvalho. Todos viviam mancomunados com o empreiteiro do prédio, o nebuloso Euller Andrade da Construtora Proenter, hoje Excluisiva Construções, daí o insucesso da construção. Falam que o Euler fez uma baita reforma na casa de um desses “probos” procuradores de justiça.
Meteram os pés pelas mãos e acabou tudo dando errado!
Vale mencionar que toda essa trupe é hoje aliada da “reserva moral” do MPMA, “a brilhante” procuradora-geral de Justiça do Maranhão Regina Rocha. Que tenta de todas as formas jogar toda sujeira pra debaixo do tapete, inclusive com interveniências no CNMP.
O Abdon Marinho, como brilhante advogado que é, deveria, sim, chegar formalmente ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) e cobrar as celeridades devidas nas Representações, que já estão por lá quase caducando, solicitando desse modo, um desfecho final imediato e exemplar, doa a quem doer, a esse que se constitui um dos maiores escândalos nacionais da história dos MPs do Brasil.