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Esquema pagou R$ 3,4 milhões em “notas frias” de ar-condicionado na Prefeitura de Paço do Lumiar, diz PF

Investigações da Polícia Federal revelam que a Prefeitura de Paço do Lumiar pagou R$ 3,4 milhões por compra de aparelhos de ar-condicionado que não foram entregues.

O esquema veio à tona após a deflagração da operação Mustache, deflagrada nesta terça-feira (12) pela PF no Maranhão e no Piauí (reveja aqui).

A gestão de Paula da Pindoba contratou a empresa T&V Comércio, que tinha como razão social Thiago Vieira da Silva Ribeiro Gonçalves, com sede em uma barbearia de Teresina, no Piauí, visando a aquisição de ar-condicionado e ventiladores nos anos de 2020 e 2022.

Entretanto, a firma somente emitia as notas fiscais atestando que o material tinha sigo entregue, mas não havia, de fato, o fornecimento dos aparelhos. A prática é conhecida como emissão de “notas frias”.

Segundo a PF, um aparelho de ar-condicionado custa em média R$ 4,5 mil, porém era colocado no contrato custando quase R$ 8 mil.

Levantamento feito pela reportagem do Blog do Neto Ferreira mostra que em 2021 a Prefeitura de Paço do Lumiar empenhou o valor R$ 2.780.552,46 milhões em nome da T&V Comércio, entretanto na há registros de pagamento efetivo.

Já em 2022, a gestão de Paula da Pindoba liberou pagamentos na ordem de R$ 3.421.649,00 milhões para a firma.

Atualmente a empresa possui a razão social de ET Distribuidora LTDA e está em nome de Elma Carvalho Moreira Ramos.

O inquérito policial apura crimes licitatórios, crimes contra a administração pública, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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