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Estelionatário abre falso banco postal e aplica golpe em Imperatriz

Um homem instalou um banco postal no bairro Vilinha, em Imperatriz, e aplicou um golpe ao fingir o pagamento das contas dos moradores. Ele foi identificado pelos moradores como Marcos Avenildo, mas o nome verdadeiro dele é Avenildo Aquino Pinto, de acordo com a polícia.

O aposentado Osmar dos Santos terá que gastar mais dinheiro com as contas. Ele disse que pagou mais de 160 reais para as companhias de energia e água, mas descobriu que não foi dado baixa no sistema.

O “banco postal” funcionou por duas semanas até que, na última sexta-feira (12), supostos funcionários teriam retirado os computadores. No local havia até um adesivo na parede com a logomarca do Banco do Brasil, segundo os moradores que só descobriram que o lugar era falso após as contas começarem a ser cobradas.

O mestre de obras Gilson Rodrigues teve um prejuízo de aproximadamente 900 reais com o pagamento de boletos, incluindo a conta de energia. Ele contou que não dava para desconfiar do local.

“A gente acreditou porque viu o símbolo na parede do Banco do Brasil. Lá dentro a gente viu que tinham câmeras focando a gente. Imaginávamos que era uma coisa mesmo atualizada pelo Banco. Aqui teve gente que pagou até de quatro mil, seis mil reais para esse indivíduo”, relatou.

Diante das contas que acreditavam ter sido pagas, os moradores não têm ideia de como proceder. O eletricista Mizael da Silva está preocupado com a cobrança que a Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) poderá fazer nos próximos dias.

“Quando a CEMAR vier na porta da gente o que a gente vai dizer? Como é que vamos agir na hora? Como é que a gente vai fazer no momento?”, afirmou o eletricista.

Segundo o delegado regional da cidade, Eduardo Galvão, Avenildo Aquino já foi preso no município de Grajaú com o mesmo golpe e montou um suposto banco postal em outro bairro de Imperatriz, no ano passado. O delegado informou que devem ser expedidos dois mandados de prisão contra Avenildo, que ainda não foi localizado.

“Na Vila Redenção ele já havia feito centenas de vítimas e migrou para Vilinha. Embora tenha pouco tempo funcionando, já fez também uma outra centenas de vítimas. As pessoas começaram a verificar que as contas não foram pagas procuraram o Banco do Brasil. Temos certeza de que nenhuma dessas contas foi pago e que, muito provavelmente, ele não tenha nenhum vínculo com o Banco do Brasil”, declarou o delegado.

Do G1,MA

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