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Estudantes da UFMA continuam interditando Avenida dos Portugueses

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Estudantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) bloqueiam hoje, mais uma vez, a entrada da Cidade Universitária, na região do Itaqui-Bacanga. Logo no início desta terça-feira (3), eles se deitaram e interromperam o trânsito na entrada do campus da UFMA. Acadêmicos que estudam no turno matutino estão estacionando ao longo da avenida dos Portugueses na expectativa de conseguir entrar na universidade. O trânsito deve se complicar nas próximas horas.

Ontem (2), um ato público convocado pela Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (Apruma) deixou o trânsito complicado na avenida dos Portugueses. O protesto de alunos e professores ocorreu em frente à Cidade Universitária.

Nessa segunda-feira, um representante do movimento estudantil afirmou que, após assembleia realizada por 50 estudantes, o movimento decidiu por prosseguir com os atos públicos.

Entenda o caso

Desde a semana passada, acadêmicos da UFMA realizam um protesto exigindo, da reitoria da universidade, a entrega da Residência Estudantil. Eles montaram acampamento em frente ao prédio que foi construído, segundo eles, para esta finalidade. Dois estudantes, Josemiro Oliveira e Daniel Fernandes, realizam greve de fome.

De acordo com os estudantes, as obras das instalações para abrigar universitários em condições de vulnerabilidade socioeconômica começaram em 2005 e deveriam ser entregues dois anos depois. Na quinta-feira (28), a UFMA se pronunciou sobre o caso.

No último domingo (1º) o reitor da UFMA, professor Natalino Salgado, se pronunciou, pela primeira vez, sobre o caso. Ele afirma que R$ 1 milhão repassado à universidade em 2007 usados na construção do prédio da Residência Estudantil deveriam ser aplicados em melhorias do Centro de Tecnologia da UFMA. Ele ressaltou que a UFMA tem interesse em dobrar as vagas oferecidas a estudantes por meio de uma parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). (Imirante)

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