Pelo segundo ano consecutivo, o município de Paço do Lumiar recebeu a Jornada de “Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social”, do Instituto Federal do Maranhão – IFMA, em parceria com a Prefeitura Municipal de Paço do Lumiar, por meio da Secretaria Municipal de Educação, e também, da Universidade Federal do Maranhão – UFMA.
A 2ª Jornada aconteceu nesta sexta-feira, 24, na UEB Nova Canaã, com a participação de 625 alunos de 15 Unidades de Ensino Básico da zona rural do município, que tiveram um dia repleto de atividades voltas à ciência, tecnologia, artes e desenvolvimento social sustentável.
O professor Dr. Fabio Henrique Silva Sales, do IFMA – Monte Castelo, falou da importância de desenvolver ainda na infância e adolescência, alternativas sustentáveis de preservação do meio ambiente e iniciação à descobertas científicas e tecnológicas. “A jornada tem a proposta de envolver os alunos nessas novas descobertas, motivando a sua participação quanto à pesquisa responsável”, observou.
“Disciplinas voltadas à ciência e tecnologia não são comuns nas grades escolares do ensino fundamental, mas há uma necessidade cada vez maior de se acompanhar esse advento. Em Paço do Lumiar buscamos por metodologias de sensibilização, onde nossos alunos tenham a oportunidade de vivenciar experiências como essas, e quem sabe, despertem neles, o interesse pela ciência” acrescentou a secretária municipal de Educação, Ana Paula Pires.
Durante a jornada foram realizadas oficinas de grafite, fotografia, reaproveitamento de alimentos, reciclagem, apresentações culturais, palestras e visita ao Planetário da Ciência, montado no pátio da escola.
A tecnologia aguçou a curiosidade dos estudantes, como a de Larissa Pereira, 11 anos, aluna do 6º ano, da UEB Nova Canaã. “Eu nunca tinha visto as estrelas de tão perto. É muito diferente de como a gente olha para o céu à noite”, contou entusiasmada após sair do Planetário.
Em 2013, o IFMA Monte Castelo realizou o evento na UEB Conjunto Paranã, envolvendo os alunos da zona urbana do município. “Este ano descentralizamos a jornada, para que os alunos das comunidades mais distantes pudessem, também, ter esse contato científico tecnológico, que sem dúvidas, ficará marcado na vida escolar de cada um”, concluiu a coordenadora da jornada no município, Barbara Evellyn Brás.