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Estupidez: Alexandre Almeida quer proibir escolas de vender livros didáticos

Blog do Roberto Kenard

Deu a louca no deputado Alexandre Almeida
Deu a louca no deputado Alexandre Almeida

O deputado Alexandre Almeida (PSD) apresentou projeto que proíbe a venda de livros didáticos nas escolas. É o que faltava para mostrar como o Maranhão teima em viver na contramão. O projeto do deputado é de uma estupidez lapidar.

Qual o argumento do sábio Alexandre Almeida?

Bom, ele diz ter ouvido de pais de alunos que as escolas estavam tendo lucros altíssimos com a venda de livros didáticos.  Então Almeida resolveu consertar o mercado por meio de uma lei. Só muita maluquice.

Estamos num sistema de mercado, nobilíssimo deputado, e quem o regula é a lei da oferta e da procura. Os pais acham os livros vendidos nos colégios muito caros? Pois que tratem de comprar nas livrarias e nas editoras. Ponto. Não há necessidade de criar uma Leia Jeca Tatu.

O que o deputado precisa saber é o seguinte: São Luís tem pouquíssimas e paupérrimas livrarias. Por quê? Porque o maranhense simplesmente não lê. Digo e já até me arrependo. Vai-ver o deputado, ao tomar conhecimento de que o maranhense quase não lê, acabe por criar uma lei da leitura obrigatória para todos.

O deputado não deveria estar preocupado com a venda de livros nas escolas. Deveria, isso sim, questionar o Governo do Estado, que oferece educação de décima qualidade e ainda anda fechando escolas pelos interiores. Mas aí seria pedir demais a um gênio.

4 thoughts on “Estupidez: Alexandre Almeida quer proibir escolas de vender livros didáticos

  1. Blogueiro Neto Ferreira, escreveu que acha uma estupidez uma lei que proibe as escolas particulares de vender livros.
    Sou livreiro há 20 anos e vice-presidente da Associação dos Livreiros do Ma. ALEM. Não acho estupidez, coisa nenhuma, as escolas que já cobram mensalidades absurdas e oferecem uma educação que deixa a desejar, deveriam se preocupar em bem educar. Você acha que uma escola vendendo livros ela vai fazer filantropia ou será um ganho a mais? e os livros será que ela venderá os melhores ou que que paga uma comissão maior.No Ceará existe uma lei parecida.Por estas e por outras é que livrarias estão quebrando e fechando suas portas. Existem categorias que precisam de apoio para sobreviverem e as livrarias se incluem nesta categoria.Temos concorrência desleal das grandes redes de Internet, das máquinas de xérox e etc. Na europa, onde Educação e Cultura são levados a sério, as empresas que vendem máquinas de xérox e insumos para as mesmas, pagam mais impostos que é revestido para a sobrevivência das livrarias. Já aqui, nem governo estadual, nem municipal, apoiam os livreiros que tem que se virar sozinhos. Nestes últimos anos não aconteceu uma licitação para compra de livros. O governo do estado nem se quer apoia a feira de livros.
    Jose Arteiro Muniz

  2. Eu, Elias Reis, não acho estupida a lei do deputado Alexandre Almeida, porque a escola tem que estar comprometida com um ensino de qualidade, onde abrange os processos formativos, e deixar a comercialização dos livros para empresas que possuem a devida autorização da atividade estabelecida. Portanto, a venda de livros feitas por instituições de ensino, limita o aluno a conhecer outras obras que seriam imprescindíveis em sua formação, levando em consideração que vivemos em um país que a média de livros lidos por pessoa não atinge 5 livros por ano. Talvez, seja esse o interesse de muitos, de querer que os nossos jovens não tenha mesmo contato e não abraçem o conhecimento pleno. Então a escola deve se preocupar com o desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercicio da cidadania e sua qualificação para o mercado de trabalho, e não com vendas de livros. É só o que bastava!!

  3. Sou a valor do projeto de Lei do Deputado Alexandre Almeida logo porque na maiorias das escolas são adotados livros que somente são vendidos na escola,um exemplo é a escola em que minha filha estuda.a escola adotou um sistema de ensino(livros) que são vendidos em outro estado…….

  4. Não há o que se discutir! A lei é estúpida e inconstitucional. Qualquer vedação à venda, distribuição e/ou comercialização de livros por qualquer instituição de ensino é teratológica e absurda! O lucro das escolas com a venda de livros (argumento utilizado pelo "sapiente" deputado) pode e deve ser controlado pelos órgãos de defesa do consumidor. A completa proibição da venda é medida radical que não se coaduna com a Constituição Federal porque veda o exercício de uma atividade absolutamente legal (Art. 5o XIII da CF/88). O Sr. Livreiro é a favor porque não gosta da concorrência (paciência, é a regra de livre mercado)! A Sra. Leiliane concorda sob o argumento de que os livros seriam vedidos somente pela escola. Nesse caso, cumpre ao Ministério Público fiscalizar as escolas para que estas disponibilizem opções de livros à venda no mercado o que é muito diferente de simplesemente proibir a venda de livros pelos estabelecimentos de ensino. Por favor Senhores, tenhamos um pouco mais de bom senso!!!

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