O ex-dono da concessionária Euromar, Alessandro Martins, usou as redes sociais para detonar o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Velten.
Bastante alterado, o empresário xinga o magistrado e chega a chamá-lo de “ladrão, safado e desgraçado”. O motivo da raiva seria porque Velten beneficiou um advogado em uma sentença.
“Outra coisa que descobri no Maranhão, que o Paulo Velten, aquele safado daquele advogado, que não sei como assumiu cargo de desembargador aqui no Maranhão, tanto desembargador honesto, o CNJ também tá sendo enganado, como afasta o desembargador Guerreiro, que prendeu aquele Clodomir Paz. O desembargador Bayma que também prendeu um monte de bandido aqui, e deixa esse ladrão desse Paulo Velten, ladrão advogado, que denunciei para o CNJ desde 2007”, esbravejou.
Em outro trecho do vídeo, Martins, questiona o fato de Velten está no comando da Corte Judiciária e diz que o desembargador pode porocessá-lo.
“Vem me processar, Paulo Velten! Bandido! Ladrão! Nem juiz tu foi, como que tu foi parar no Tribunal de Justiça? Ladrão, safado! Vem com tudo! To te esperando! Tenho mais nada a perder, tu já acabou com a minha vida, desgraçado!”.
Assista:
O empresário foi investigado em 2009 e acusado pelo Ministério Público pelos crimes de formação de quadrilha, crime contra a ordem econômica, falsificação de documentos públicos, estelionato, crime contra as relações de consumo e outros.
O empresário foi alvo de investigação também de uma Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pela Assembleia Legislativa do Maranhão para apurar as denúncias de que Alessandro Martins estaria adquirindo veículos em nome de locadoras, obtendo assim vantagens econômicas, como a isenção de taxas necessárias para o pagamento de automóveis. Desta forma a Euromar venderia os carros a preços mais baixos que os concorrentes. Cerca de 1.400 veículos foram vendidos de forma ilegal. Treze pessoas foram indiciadas pela CPI por formação de quadrilha, falsificação de documento público, crime contra as relacoes de consumo e crime contra a ordem econômico.
Escolher desembargador sem que este tenha sido juiz de carreira, a exemplo de ministros do STF, é de um absurdo como só o Brasil é capaz de fazer. Paulo Velten nunca me pareceu uma pessoa confiável.
Assim com Velten, que “herdou” o cargo pelo pai ter sido desembargador e Froz Sobrinho que “entrou” no TJ pulando por cima do Procurador Geral do Estado, sendo sobrinho de também desembargador, temos casos de deputados como Neto Evangelista que foi “colocado” no cargo após a morte do pai. Parece que no Maranhão os cargos públicos são bens de herança tal como acontecia nas velhas Capitanias Hereditárias do tempo do Brasil Colônia… Eita Maranhão sem sorte…
Gente vhamsr im msgidtrafo de ladrão em rede pública e gicsr sem uma punição