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Ex-secretário é investigado por esquema de ‘rachadinha’ e cobrança de propina em ITZ

Ex-secretário de Planejamento e investigado por esquema de rachadinha em Imperatriz, Fidélis Uchôa.

O ex-titular da Secretaria de Planejamento Urbano de Imperatriz, Fidélis Uchôa, está na mira da Polícia Civil e do Ministério Público pela prática de ‘rachadinha.

O ex-gestor também está sendo investigado por cobrar propina de empresas que dependiam de autorização da SEPLU para executar obras.

Segundo informações da 3ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz (3ª PJEITZ), o esquema foi denunciado pela ex-secretária adjunta da SEPLU, Lenise Ferreira de Siqueira, que ocupou o a chefia da pasta após Fidélis se afastar para concorrer às eleições de 2020 como candidato a vereador.

De acordo com a 3ª PJEITZ, os servidores comissionados que atuavam na Secretaria de Planejamento estavam sendo coagidos a dividir os seus salários com o ex-secretário.

O ex-secretário de Planejamento, Fidélis Uchôa, e o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos.

A denúncia relata que Fidélis exigia dos funcionários o pagamento de determinada quantia, “rachadinha”, para ajudar na campanha eleitoral, em troca de mantê-los nos cargos comissionados.

Após não se eleger para vereador, o ex-gestor teria passado a cobrar propina de empreendedores que dependiam de alguma autorização da SEPLU.

Foram denunciadas também outras ilegalidades como insubordinação de servidores, ingerência e abuso do ex-secretário nos serviços e junto aos funcionários, assim como a prática de atos administrativos de interesse de Fidélis para beneficiar terceiros.

As investigações estão sendo realizadas pela Polícia Civil e o Ministério Público, por meio do promotor de Justiça de Imperatriz, Jadilson Cirqueira de Sousa, instaurou um Procedimento Administrativo para acompanhá-las.

Além do ex-titular da SEPLU, outros servidores estão sendo alvos do inquérito policial por possíveis condutas ilícitas e/ou criminais.

Fidélis foi eleito em 2016 para vereador, mas logo assumiu o comando da Secretaria da gestão de Assis Ramos. Enquanto esteve no cargo, ele recebia um salário de quase R$ 15 mil.

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