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Falta do uso de cadeirinha levou a óbito mais de 6 mil crianças na AL

Pesquisa da Fundación Mapfre, que inclui importantes dados sobre o Brasil, será apresentada em São Paulo/SP hoje, mostrará que o trânsito já é responsável pela morte de quase 6,5 mil crianças por ano na América Latina.

Cerca de 6,5 mil crianças morreram na América Latina em 2009 por falta do uso da cadeirinha. Este é o resultado de um importante estudo feito pela Fundación Mapfre, instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo a formação do cidadão e a disseminação de valores e cultura, e que será apresentado pela instituição em São Paulo/SP na próxima quinta-feira, 28.

A pesquisa, realizada em países da América Latina e do Caribe, além da Espanha, Turquia, Malta e da Suécia, mostra ainda que para cada criança da Suécia (país utilizado como base por ter a menor taxa de crianças falecidas em acidentes de trânsito) morta em decorrência da ausência desses equipamentos, morrem mais de 155 no trânsito das cidades brasileiras.

Para debater questões desta natureza, a Fundación Mapfre realizará o Seminário Internacional “Segurança da Criança nos veículos: Dispositivos Infantis de Retenção Veicular no Brasil”, encontro que contará com a parceria da organização não-governamental (ONG) Criança Segura (dedicada à promoção da prevenção de acidentes com crianças e adolescentes de até 14 anos) e que permitirá uma ampla discussão a respeito deste grave problema de segurança viária.

O levantamento será apresentado pelo diretor do Instituto de Segurança Viária da Fundación Mapfre na Espanha, Julio Laria del Vas, e terá comentários da coordenadora Nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia; do coordenador do Projeto Criança e Segurança da Unicamp, prof. Celso Arruda; do gerente de Segurança no Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-SP), Luiz de Carvalho Montans; e da coordenadora de Educação no Trânsito do Denatran, Maria Cristina Hoffmann.

Segundo a diretora da Delegação da Fundación Mapfre no Brasil, Fátima Lima, “a iniciativa traz à tona a discussão de um tema bastante relevante para a sociedade, uma vez que o uso desses equipamentos pode reduzir o risco de morte em 71% e o de hospitalização em 69%”. Ainda de acordo com a executiva, “estes dados deixam claro que esses recursos são a única forma segura de transportar crianças em veículos”.

Colaboração de Milton Corrêa da Costa

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