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Flamengo decide demitir Vítor Pereira após três meses e cinco títulos perdidos

O Flamengo bateu o martelo pela demissão do técnico Vítor Pereira após uma série de conversas entre a diretoria, e o anúncio deverá ser feito pelo clube ainda nesta segunda-feira. Certo é que o português não vai comandar o treino marcado para esta terça no Ninho do Urubu.

Segundo apurou a reportagem, a direção do clube aguarda apenas os trâmites que envolvem a comunicação ao técnico Vítor Pereira e seus representantes, e entrada com a burocracia no RH para a demissão do treinador e de sua comissão técnica. Com isso, o Flamengo fará o pagamento da multa rescisória, de R$ 15 milhões.

Para o jogo contra o Maringá na próxima quinta-feira, pela Copa do Brasil, o técnico do sub-20, Mário Jorge, deve ficar na beira do campo para comandar a equipe.

O português deixa o clube após um trabalho de três meses. No período, disputou cinco títulos e perdeu todos. Supercopa, Mundial, Recopa, Taça Guanabara e Estadual foram os torneios disputados pelo Flamengo em 2023. Vítor Pereira chegou no começo de janeiro para o lugar de Dorival Júnior.

A ideia era emplacar um trabalho de reformulação após queda de rendimento no fim do ano passado, mesmo com os títulos da Copa do Brasil e da Libertadores.

Na tentativa de dar um salto de qualidade ao comando do futebol, a diretoria apostou no ex-treinador do Corinthians, que perdeu a final da Copa do Brasil de 2022 para o Flamengo de Dorival Jr.

Mesmo após a conquista da Libertadores, o presidente Rodolfo Landim optou pela saída do então treinador e trouxe Vítor Pereira, que não acertou a permanência no Corinthians.

O motivo alegado para a saída foi pessoal, por suposta doença da sogra. Meses depois, Pereira voltou a trabalhar e a motivação foi a possibilidade de conquistas no Flamengo. Na prática, entretanto, o desempenho dos atletas considerados de ponta não se comprovou. Vítor Pereira tentou implementar um novo sistema de jogo e não obteve êxito.

Em três meses, o técnico obteve 10 vitórias, 7 derrotas e um empate em 18 jogos. O aproveitamento é de 57%, pior do que o de Paulo Sousa no começo de 2022, por exemplo.

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