Poucos são os políticos que carregam consigo o hábito de cumpridor de promessas ou até mesmo a dignidade nesse aspecto na vida como agente público.
Um dos exemplos, que vai na contramão dessa realidade, é o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB).
Existem pelo menos três fatos que corroboram para isso em sua trajetória política: o seu criador, o ex-governador José Reinaldo Tavares, que deveria ser escolhido para concorrer a uma vaga ao Senado, mas não foi.
O ex-deputado federal Waldir Maranhão perdeu a presidência estadual do Partido Progressista, deixou de ganhar benefícios no governo do presidente Michel Temer ao decidir anular a sessão em que houve a votação do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).
Waldir fez esse movimento após selar acordo com Dino, que o pediu tal façanha em troca de fazê-lo senador em uma das duas vagas de 2018. No entanto, não honrou.
Desta vez, as vítimas são outros aliados.
Quando iniciou a dialogar com os líderes partidários no Palácio dos Leões, deixou bem claro que critérios definiriam a escolha do seu sucessor, porém, não é isso que tem acontecido.
Um dos pontos enfatizados durante reunião foi que os pré-candidatos ao governo deveriam se viabilizar em um período de três meses.
Visualizando que não passava de um jogo de cena os “critérios” estabelecidos, o ex-aliado de Dino e deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), se recusou assinar a Carta Compromisso.
Ao longo desse tempo, o socialista vem acumulando diversas investidas, principalmente, junto ao presidente Lula para beneficiar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), com isso, prejudica abertamente os próprios aliados.
Flávio Dino mentiu, agiu de forma covarde e desrespeitosa ao criar expectativa naqueles que tem pretenções e, também, fazem parte do seu grupo político.
E cada atitute dessa magnitude demonstra, sem sombra de dúvidas, ser pequeno demais para um líder.
Simplismente agiu como um político qualquer.