Apesar de afirmar em sua página oficial nas redes sociais que nomeou novos delegados de Polícia Civil para assumirem diversas unidades policiais em todo o Estado, Flávio Dino parece que tem tido problemas quando o assunto é segurança pública.
Nesses 11 meses de mandato, o governador já enfrentou duas greves da Polícia Civil; ações malsucedidas da Polícia Militar em reintegração de posse, que geraram muitos transtornos; manifestações em prol de mais segurança nas regiões da Zona Rural de São Luís.
Além disso, não é raro ouvir pessoas afirmarem que foram roubadas dentro dos ônibus coletivos. Atualmente, a média de assaltos realizados no interior desses veículos é de 3 por dia. Sem falar, da taxa de homicídios e dos roubos às escolas municipais e estaduais, que tem deixado alunos, pais e professores vulneráveis à toda essa insegurança.
É necessário agir com mais eficiência e rigor, planejar e executar ações que realmente tenham resultados positivos para a população e não para o ego dos gestores. A sociedade maranhense clama por mais segurança em todo o estado. Essa sensação de insegurança ocorre, não somente na capital, mas no interior do estado, onde o efetivo é menor e a criminalidade a cada dia aumenta.
Por outro lado, o Governo do Estado tem desenvolvido um trabalho magnífico por meio do Programa Estadual de Proteção ao Consumidor (PROCON-MA). A população está mais ciente dos seus direitos e deveres como consumidora. Isso é resultado de um conjunto de ações que estão sendo executadas de maneira efetiva e assertiva, para que o indivíduo não seja mais enganado ou ludibriado pelas empresas prestadoras de serviços.
Por exemplo, recentemente as operadoras de telefonia que atuam no Maranhão foram multadas por não prestarem um serviço de qualidade aos maranhenses.
Flávio Dino acertou também ao criar a frota de ônibus metropolitano, que faz linha São José de Ribamar-São Luís; essa medida tem facilitado a vida da população, que sofria com a falta de coletivos para àquela região.
No entanto, o atual gestor do Maranhão tem muito o que fazer pelo Estado, principalmente nas áreas da saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, que ainda estão carentes de recursos e medidas para que possam melhorar.