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Gaeco e Polícia prendem 13 pessoas durante a operação Ouro Negro

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Uma força-tarefa montada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate a Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão (MPMA), pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Rodoviária Federal, e pelo IBAMA, culminou na prisão de 13 pessoas suspeitas de crime ambiental e corrupção, nas cidades de São Luís, Barra do Corda e Guimarães.

Entre os presos estão, os policiais militares Merval Frazão dos Santos Filho e Washington Sousa Belfort; um vigilante e um fiscal da Secretaria Estadual da Fazenda, Narcísio de Ribamar Moreira Filho e José Ribamar Cunha Torres; os empresários Jasilson Douglas Costa, Roberto Carlos dos Santos Bastos e Alcir Lopes Viana; o agropecuarista Renato Viana Santos; o comerciante Ivalnido Caldas Porto; o caminhoneiro Rogério Canals Martins.

Também foram detidos, Ledinaldo dos Santos Silva, Carlos Magno Everton, o “cheiro”, e José de Arimateia de Sousa.

Ainda foram apreendidos documentos na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) relacionados a processos administrativos de autorização de extração de madeira em fazendas de Sucupira do Norte, Buriti, Parnarama, Santa Quitéria e Caxias.

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Além das prisões, a força-tarefa encontrou sete depósitos clandestinos, um deles com mais de 700 sacos de carvão vegetal, fornos em Barra do Corda e Fernando Falcão, 15 carretas carregadas de carvão, mais de 300 toneladas de carvão.

A operação acontece desde agosto, e carvão vinha sendo extraído de forma irregular de terras indígenas na Reserva do Gurupi. Ao todo foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão, sendo que um deles na sede da Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), em São Luís, e 16 ordens de prisão, 3 delas ainda estão sendo executadas.

Segundo o coordenador da Operação Ouro Negro, delegado da Polícia Civil Roberto Fortes, a operação ainda está em curso, dois mandados ainda serão cumpridos no interior do  Estado, e vários pontos de extração ilegal de madeira ainda estão sendo identificados.

O carvão e os caminhões apreendidos ficarão à disposição do Ministério Público, para leilão ou doação. Segundo Marcellus Ribeiro, secretário de Estado da Fazenda, as investigações dentro do órgão serão intensificadas, uma vez que “além do enorme dano ao meio ambiente irreversível, há ainda o crime de sonegação fiscal”. “Vamos aprofundar as investigações e fazer uma representação penal pelo crime da ordem tributária”, declarou Ribeiro.

Três funcionários da Sefaz ainda serão ouvidos.

Os resultados da operação Ouro Negro foram divulgados na manhã desta quarta-feira (07), na sede do Ministério Público, em São Luís.

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