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Gestão de Edivaldo Júnior deixa paciente sem alimento

O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Carlos Henrique Rodrigues, determinou que a Prefeitura de São Luís fornecesse a alimentação via enteral ao menino Abrão Phylipe Souza, de 15 anos, mas o alimento não foi entregue à família do jovem, que é portador de paralisia cerebral.

Por causa da ausência do alimento, a mãe do garoto Silvana Fátima, relatou que tem vivido dias bastante difíceis, pois a Prefeitura não fez a entrega da alimentação antes das comemorações de fim de ano e o último litro já acabou.

Silvana diz ainda que não tem condições de comprar o alimento, que custa R$ 60 o litro. O menino ingere dois litros por dia.

Leia o relato da mãe

“Sou mãe de uma criança que recebe alimentação integral determinado pela Justiça e até hoje não recebi nada para este mês, sendo que ele só come isso. Um litro dessa alimentação custa 60 reais e ele se alimenta com 2 litros por dia. E hoje ele tá comendo o último litro. Agora vou fazer o quê para o meu filho comer? Tô desesperada pois não tenho nada para dar pra ele. Isso é tão difícil, pois uma criança dessa para viver só come por essa sonda no estômago. Não podemos pôr nada na boca pra que não cai no pulmão.

No mês de junho eu tive que dar 150 ml de leite desnatado pra ele por falta de comida. Aí foi que falei com uma pessoa que me ajuda com ele, Adriana Gomes, que conseguiu um dinheiro pra comprar 4 litros. No trabalho dela conseguiu mais um dinheiro que deu para comprar 15 litros. Noutro dia a nutricionista conseguiu mais 16 litros como doação.

Graças a Deus, consegui uma pessoa, um verdadeiro anjo, que paga um plano de saúde para ele. Na prefeitura, dei entrada para receber alimentação, medicação e fraldas para ele. Fralda e medicação compro porque nunca mais recebi e não pode faltar, pois ele tem crises convulsivas. E alimentação nem todo mês tem disponível. E eu dependo de apenas um salário mínimo.

A informação que me passaram é que estão todos de recesso e só voltam depois da comemoração de Ano Novo. Além disso, não existe alimentação disponível no estoque. Como fico com meu filho? Vai morrer de fome? Muito triste isso!”

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