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Alvo da PF, grupo movimentou R$ 12 milhões com fraudes em Timon

Um esquema montado para fraudar contrato movimentou R$ 12 milhões entre os anos de 2022 e 2024 na Prefeitura de Timon. As informações são Polícia Federal, que deflagrou a operação Dolo Malo para desarticular a fraude nesta quinta-feira (19).

O grupo, por por empresários, servidores e parentes dos investigados, atuou para frustar o caráter competitivo de processo licitatório e o direcionou para favorecer a empresa vencedora do contrato no valor de R$ 9.182.130,66 milhões, oriundos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.

Segundo a PF, após a assinatura do contrato que tinha por objeto a construção de obras de saneamento básico na cidade de Timon/MA, foram pagos valores, em forma de propina, a servidores desse município, por meio de depósitos em contas de empresas de fachada e de familiares ligados aos servidores.

As movimentações financeiras entre as pessoas físicas e jurídicas tinham como destinatário final ocupantes de cargos de gestão da prefeitura de Timon e as transações chamaram a atenção das autoridades policiais, que iniciaram a apuração e descobriram que as transferências giraram em torno de R$ 12 milhões.

São apurados crimes de associação criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva e frustração do caráter competitivo da licitação, cujas penas máximas somadas chegam a 47 anos de reclusão. Durante a operação foram apreendidos sete veículos e R$ 93.700,00 em espécie.

O nome da Operação faz referência ao termo em latim que significa má intenção; malandragem. A expressão é usada para indicar que os investigados realizaram o certame já imbuídos da vontade de fraudar o processo e obter ganhos ilícitos em detrimento do erário.

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