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Grupo simulou vendas de R$ 1,2 milhão em contratos fraudados na Saúde de São Luís

Um grupo criminoso formado por agentes públicos e empresários simulou vendas de materiais de quase R$ 1,2 milhão em contratações fraudulentas na Secretaria de Saúde de São Luís (Semus) em 2020, segundo aponta a Controladoria Geral da União (CGU).

Além disso, houve superfaturamento de preço de mais de R$ 700 mil.

As investigações da CGU identificaram inexistência física de uma das empresas e contratação de uma cozinha industrial para fornecimento de itens como água sanitária, detergente, desinfetante, sabão, sacos para lixo e máscaras respiradoras. As empresas sequer possuíam os produtos em estoque para venda. Ou seja, além de os preços estarem superfaturados, há fortes indícios de que grande parte dos produtos pagos não tenham sido entregues.

O prejuízo experimentado pelo Fundo Municipal de Saúde de São Luís nessas contratações pode chegar a R$ 1.356.592,05 milhão.

A informação veio à tona após a Polícia Federal, juntamente com a CGU, deflagrar a Operação Desmedida, na manhã desta terça-feira (28) na capital maranhense e em Paço do Lumiar.

O trabalho é desdobramento das Operações Cobiça Fatal, Oficina Desmascarada e Alinhavado, que investigam o direcionamento na contratação e o superfaturamento nas aquisições de insumos para o combate à pandemia da Covid-19 pela Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) de São Luís (MA). Na atual fase estão sendo investigados três contratos celebrados em abril de 2020 com uma empresa “fantasma” e uma segunda empresa sediada no município de Paço do Lumiar, que somam R$ 2.451.923,00.

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