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Integrantes da PRF se queixam de esvaziamento do órgão no governo Lula

As medidas tomadas pelo governo Lula para diminuir as atribuições da Polícia Rodoviária Federal (PRF) têm gerado insatisfação entre os servidores da corporação.

No segundo dia de governo, o órgão perdeu 101 cargos. Depois disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, extinguiu os cinco Comandos de Operações Especializadas (COEs) da PRF, que existiam em cada uma das regiões do país.

Nesta quinta-feira (19/1), o governo também exonerou 26 dos 27 chefes estaduais da PRF, sem indicar novos nomes.

Os COEs eram criticados por extrapolarem as atribuições da PRF, atuando no combate ao crime e não apenas na fiscalização das rodovias. Servidores, porém, se queixam de que, sem os comandos, a nova gestão ainda não definiu qual será a linha de atuação do órgão.

A reclamação é de que a PRF é vista como bolsonarista e por isso estaria sendo retaliada, quando poderia haver apenas uma reformulação do seu trabalho.

Eles também se queixam de que o novo diretor, Antônio Fernando Oliveira, próximo de Dino, não está brigando para que a PRF tenha sua imagem restaurada após episódios em que serviu a Bolsonaro, como no bloqueio de rodovias no dia da eleição no segundo turno no ano passado.

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