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Investigada, empresa de saúde abocanhou R$ 9,2 milhões em contratos na gestão de Edivaldo

Alvo de investigação no Ministério Público Federal (MPF), a Pró-Saúde Distribuidora de Medicamentos Eireli, localizada em Brasília (DF), já movimentou R$ 9.256.735 milhões em contratos na gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) entre os anos de 2016 e 2020.

As informações foram colhidas no site do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Os maiores contratos abocanhados pela empresa brasiliense foram celebrados pela Prefeitura de São Luís entre os meses de março e abril, período no qual a pandemia do novo coronavírus avançava na capital maranhense.

De acordo com o documento obtido pelo Blog do Neto Ferreira, a Pró-Saúde ganhou 3 contratos orçados em R$ 7.189.538,00 milhões em um intervalo de menos de 60 dias. Todos tiveram o aval do ex-secretário de Saúde, Lula Fylho, e tinham como objeto o fornecimento de insumos hospitalares, EPI’s e aventais para serem usados no combate à Covid-19 na capital maranhense.

Devido a indícios de irregularidades em um desses contratos, a empresa se tornou alvo de um inquérito que apura malversação de verbas do Fundo Municipal de Saúde de São Luís. O procedimento é um desmembramento de outra investigação que desencadeou a operação Cobiça Fatal, deflagrada pela Polícia Federal em junho desse ano, na qual desarticulou um esquema de superfaturamento na compra de máscaras na Saúde de São Luís.

O processo licitatório em questão previa a aquisição de aventais pelo valor de R$ 1,4 milhão, no entanto o mesmo foi rescindo pela Pró-Saúde por no ter o produto solicitado pela SEMUS (reveja aqui).

A Procuradoria da República informou que não há documentação bancária que comprove o estorno do valor pago à empresa que findou o contrato.

Veja todos os contratos aqui

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