Investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por suspeita de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos, o Instituto Vida e Saúde – Invisa tem feito fortuna no Maranhão.
De 2015 a 2018 a Organização Social (OS) já faturou R$ 343.836.472,73 milhões no governo Flávio Dino (PCdoB) para executar o gerenciamento de hospitais estaduais. Os dados foram colhidos no Portal da Transparência.
E o lucro deve aumentar em 2019. No final de novembro de 2018, o Invisa, que pertence a Bruno Soares Ripardo ganhou mais um contrato orçado em R$ 14.685.739,86 milhões para operacionalizar ações e serviços de saúde de média e alta complexidade no Hospital de Traumatologia e Ortopedia – HTO. A vigência contratual é de apenas 6 meses.
Faturamento
Em 2015, o governo Flávio Dino contratou o Invisa, mesmo tendo conhecimento da investigação aberta pelo Ministério Público, e pagou a OS cerca de R$ 34.433.562,77 milhões. O faturamento do Instituto só aumento em 2016. Nesse ano, a OS recebeu R$ 88.871.533,68 milhões. Já em 2017, o governo pagou R$ 110.596.327,77 milhões.
E nesse ano, o Invisa lucrou R$ 109.935.048,51 milhões. E o montante deve aumentar, pois ainda há restos a pagar e contrato recentemente firmado entre o Instituto e o governo comunista.
Invisa
Em janeiro de 2017, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou uma ação penal contra Michel, Marcão e os diretores do INVISA pela prática dos crimes de peculato, falsidade ideológica, contra a Lei de Licitações (Lei 8.666/93) e por integrar organização criminosa. Também são réus no processo servidores públicos da Câmara Municipal de São Fidélis.
De acordo com trecho da denúncia apresentada pelo MPRJ, de fevereiro de 2008 a dezembro daquele ano, os investigados teriam integrado uma organização criminosa estável e permanente, destinada a desviar recursos públicos do Município de São Fidélis e a cometer crimes contra a Lei de Licitações.
As investigações mostraram que Michel Angelo era um dos principais chefes da organização. No esquema, os denunciados simulavam uma “parceria” entre a Câmara de São Fidélis e a INVISA. Fraudavam a licitação e falsificavam relatórios de execução financeira. O INVISA simulava prestar serviço de monitoria social. Mas funcionárias que deveriam entrevistar a população supostamente faziam campanha política.
Ainda segundo a denúncia, o ex-presidente da Câmara Municipal de Itaocara auxiliava na defesa do INVISA e ainda organizava a contratação de empregados pelo “parceiro” privado.
Na decisão que decretou a prisão dos sete denunciados, de 21 de março, o juízo da 1ª Vara da Comarca da Vara de São Fidélis também determinou operação de busca e apreensão em diversos endereços registrados no Noroeste fluminense, incluindo na sede do Instituto Vida e Saúde, localizado em Santo Antônio de Pádua.
O diretor geral do Instituto Vida e Saúde, com sede em Santo Antônio de Pádua, Denner Ornellas Cortat, se entregou à Polícia na última sexta-feira (31) quando teria retornado de viagem. O diretor é procurado pela Justiça e denunciado pelo Ministério Público por participação em um esquema de fraude em licitações.
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