O secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, teve o sigilo fiscal e bancário levantado pelo juiz federal da 1ª Vara de São Luís, Luiz Régis Bonfim Filho.
A informação foi publicada pelo Atual 7.
A ação faz parte da operação Cobiça Fatal, deflagrada pela Polícia Federal na manhã de terça-feira (9), que desmontou um esquema criminoso acusado de um rombo de R$ 2,3 milhões na Secretaria Municipal de Saúde da capital maranhense.
As movimentações bancárias do auxiliar de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) devem ser analisadas do período de 1° de janeiro a 8 de junho de 2020 e fiscais durante todo o ano-exercício de 2020.
Apesar de ser investigado, o titular da Semus não foi alvo de buscas durante a operação Cobiça Fatal.
Em nota divulgada ainda na terça-feira (9), Lula Fylho garantiu que os contratos foram celebrados dentro da legalidade e com o menor preço proposto pelas empresas. Além disso, afirmou que confia no trabalho da Polícia Federal.
Segundo investigação da PF, a compra de R$ 3,1 milhões feita pela Prefeitura de São Luís, por meio da Semus, foi superfaturada em R$ 2,3 milhões. Cada máscara cirúrgica custou aos cofres públicos R$ 9,90.
O esquema criminoso tinha empresas de fachadas operando em nomes de “laranjas”.