A má qualidade do ensino público no Brasil é um assunto que não sai de pauta nos últimos anos. Faltam escolas, infraestrutura adequada, merenda, entre outras situações de calamidade.
No Maranhão, a baixa qualidade de ensino repercute de forma negativa na mídia constantemente. E o que deveria servir como exemplo, acaba se tornando apenas mais um caso para elevar o alto índice de má formação de docentes no estado.
No município de Itapecuru, o gestor Magno Amorim (PPS), está envolvido em diversos escândalos: desvio de recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS), fraude – por aplicar golpe da “Faculdade Fantasma”, contratos de prestação de serviços absurdos, nepotismo e ainda deixa a desejar no gerenciamento do ensino.
Se de todos os erros o prefeito investisse em educação, o município teria um motivo para acreditar que as notícias não passam de boatos. Ao contrário, Magno Amorim permanece com 62 escolas inadimplentes, os professores sem salários há três meses e alunos não tem merenda. Além disso, faltam banheiros adequados, material de limpeza, material didático e algumas escolas nem energia tem.
Em algumas escolas, onde o número de alunos não atende a demanda por diretores e vice, o prefeito empregou parentes e amigos sem necessidade.
A ex-secretária de educação, Elisângela Maria Marinho Pereira afirma que a educação no município pede socorro, mas esquece de que também contribuiu para a situação chegasse ao estado de abandono. Em 2013, ela foi acusada de queimar de livros em uma cerâmica de Itapecuru-Mirim.
Alvo de tantas irresponsabilidades, espera-se que em pouco tempo a população tenha parte de sua dignidade recuperada.