O ex-secretário chefe da Casa Civil, João Guilhermino Abreu, foi citada nominalmente pelo menos quatro vezes nos termos de depoimentos prestados pelos principais delatores da Operação Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef e a contadora Meire Poza.
O ponto crucial das declarações foi a respeito da negociata que gerou o pagamento de propina motivando o acordo de liberação da divida de precatório de R$ 113 milhões da empresa Constran, que cobrava do ex-governo Roseana Sarney (PMDB).
A primeira a revelar o nome de Abreu no esquema de propina foi a contadora, inclusive, chegou a comentar que procuradores do estado participaram da reunião que ficou definido o pagamento do precatório.
O segundo a delatar o nome do ex-auxilar de Roseana foi o doleiro Alberto Youssef. Ele detalhou em depoimento como foi efetuado os repasses de dinheiro através de outras pessoas que atuavam como ferramentas na organização crimino (ORCRIM).
Na terceira delação, Rafael Ângulo Lopez, empregado do doleiro Alberto Youssef, confirmou ser o homem que cumpria missões com o corpo coberto por camadas de notas fixadas com fita adesiva e filme plástico. Foi assim que Rafael trouxe o dinheiro para o Maranhão.
Proprietário da UTC e dono do precatório, o empresário Ricardo Pessoa confirmou ter repassado cifras para Youssef que levou para Abreu em duas parcelas pelos emissários Adarico Negromonte e Rafael Angulo, além de uma terceira pessoa. O doleiro chegou a confirmar que levou R$ 1,4 milhão para João Abreu.
João Guilhermino Abreu é alvo de investigação da Polícia Federal e pode ser preso pela participação direta no esquema de propinagem.
Neto Ferreira,
Denuncie a falta de transparência …
Resposta: Amigo Marx amanhã será publicado uma matéria sobre.
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