Três funcionários da empresa TAM Linhas Aéreas de Imperatriz foram mandados ao plantão central da Polícia Civil, após receberem ordem de prisão de um juiz. Segundo depoimento prestado pelos funcionários na delegacia, o magistrado teria ordenado a prisão dos funcionários ao ser impedido de entrar em uma aeronave, minutos após os procedimentos de embarque serem encerrados.
O episódio aconteceu na noite de sábado (6), quando o juiz tentou embarcar em um voo para Ribeirão Preto, em São Paulo. O magistrado, então, teria ordenado as prisões e chamado a Polícia Militar, no momento em que foi comunicado que não poderia entrar no avião por causa do atraso. Após as conduções à delegacia, o juiz conseguiu o embarque, mas em uma aeronave de uma outra empresa.
O G1 não conseguiu contato com o juiz. O delegado regional de Imperatriz, Francisco de Assis Ramos, informou que não vai se pronunciar sobre o assunto até esta segunda-feira (8), quando pretende apurar melhor o caso. Delegado de plantão no momento do episódio, Marcelo Fernandes informou também não querer falar a respeito e não confirmou se os funcionários da empresa foram detidos. (DoG1).
Custo a acreditar que o magistrado tenha ordenado a prisão dos funcionários ao ser impedido de entrar em uma aeronave, após os procedimentos de embarque serem encerrados. Ninguém mais do que um Juiz de Direito tem o dever de saber seus limites e se errar, será punido pelo Pleno do Tribunal de Justiça, pelo Conselho Nacional de Justiça, podendo ser administrativamente aposentado compulsoriamente, e até, penalizado criminalmente, se houver dolo comprovado. É preciso esclarecer melhor os fatos para saber se o motivo da prisão em flagrante dos funcionários da TAM foi realmente esse, ou tenha havido algum outro motivo, como desacato, desobediência a Lei do Consumidor, etc.