Por José Carlos Madeira
Morre Herbeth Fontenelle e com ele se fecha um círculo do que foi o magnífico jornalismo esportivo do Maranhão. Menino, quando seguia da minha casa para o CEMA no Alto de Fátima, era capaz de ouvir quase todo o programa de Herbeth Fontenelle; da Travessa Neiva Moreira, passando pela Neiva Moreira e Rua do Correio, ia ouvindo o programa de Fontenelle.
De quase todas as casas saía a voz de Fontenelle brandindo polêmicas e alimentando paixões e rivalidades no futebol pobre do Maranhão.., Herbeth Fontenelle fez parte de uma geração de homens iluminados pelo talento que movimentou o rádio AM nas décadas de oitenta e noventa do século passado: Guioberto Alves, Luciano Silva, Jafet Mendes, Jairo Rodrigues, Ruy Dourado, Canarinho, Haroldo Silva… Nomes que ficaram na memória dos que ouvem o rádio AM com devoção, que sentem a magia que as cores da televisão não ousam mostrar.
Vá em paz Herbeth Fontenelle; vá se juntar a Guioberto Alves para ver, do andar de cima, a ascensão da Bolívia Querida a elite do futebol brasileiro!