O juiz da 2ª Vara de Entorpecentes, Adelvan Nascimento Pereira, foi o responsável por mandar soltar Nixon Richardson França Chaves, acusado de ser autor do disparo na região cervical do médico Luiz Alfredo Guterres.
Nixon foi preso na Aldeia, que fica no bairro do Barreto, no mesmo domingo (09), dia em que matou o diretor do Hospital do Câncer, antigo Hospital Geral. No momento da prisão ele estava com um bebê no colo dizendo que era seu filho, temendo ser executado.
O magistrado estava desde o dia 08 de janeiro deste ano com o processo criminal que detalha a participação de Nixon juntamente com o menor L.M.P como integrantes de uma quadrilha que traficava e praticava diversos assaltos na área nobre de São Luís.
Quando foi preso no inicio do ano, ele estava em um apartamento que residia Alice Fernanda Mendes da Silva, onde foi encontrado objetos roubados como – por exemplo -, munições calibre .40, colete balístico, cordões, pulseiras, além de grande quantidade de maconha e balança de precisão.
No dia 11 de abril foi aberto outro processo que está em pose do juiz José Ribamar Oliveira Costa Júnior, da 2ª Vara Criminal. Em 27 de agosto, o juiz da Vara Criminal, José Gonçalo de Sousa Filho, recebeu o terceiro processo pela acusação de roubo.
Ocorre, porém, o juiz da 2ª Vara de Entorpecentes, Adelvan Nascimento Pereira, não revogou a prisão e deu liberdade a Nixon Richardson no dia 13 de março e, meses depois, voltou a aterrorizar com a morte do medico Luiz Alfredo.
Em nenhum trecho dessa decisão está mandando soltar o sujeito. Apenas está dizendo que a droga encontrado seria do menor e, portanto, a competência para apurar o fato não é da vara de entorpecentes e sim da infância e juventude.
Além disso, o juiz mandou cópia do inquérito para apuração dos demais crimes cometidos pelo NIXON para serem apurados na comarca de Ribamar, como manda a lei processual.
Antes de condenar a atuação da justiça é preciso saber pelo menos ler as decisões