O titular da 1ª Central de Inquéritos e Custódia, Rogério Pelegrini, derrubou a decisão da juíza plantonista Maria da Conceição Rêgo e mandou prender o Leônidas Cunha Ribeiro, que já tinha sido capturado pela Polícia Militar por dar fuga aos criminosos que mataram o motorista de ônibus Francisco Vale Silva, de 48 anos, durante um assalto na segunda-feira (22), em São Luís.
24 horas após a prisão, a magistrada Maria da Conceição concedeu liberdade ao suspeito por entender que ele não havia participado da ação criminosa. Logo depois, o Ministério Públicou entrou com um pedido requerendo a volta dele para a cadeia, pois uma das vítimas do assalto reconheceu Leonidas como sendo um dos autores que estavam dentro do ônibus (reveja aqui).
Em nova decisão, Rogério Pelegrini afirmou que “há perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado, sendo necessário, pois, sua restrição extrema para garantia da ordem pública, a fim de evitar a reiteração delitiva, para proteger a sociedade e pela credibilidade das instituições de Justiça, assim como pela conveniência da instrução criminal, eis que a situação concreta necessita de mais esclarecimentos para apuração do crime e da efetiva participação do autuado no delito.”
Em outro trecho, o magistrado frisa que a gravidade do crime e a necessidade de obter maiores esclarecimentos para a investigação criminal motivam a prisão preventiva do suspeito.
