A publicitária Mariana Costa, sobrinha do ex-presidente da República, José Sarney, foi vítima de estupro antes de ser assassinada pelo seu cunhado, Lucas Porto, no dia 13 de novembro. A informação foi confirmada durante entrevista coletiva concedida pelo secretário de Segurança, Jefferson Portela, na manhã desta quarta-feira (23).
Segundo o laudo, realizado pelo ICRIM, a vítima foi estuprada e asfixiada pelo empresário, que após cometer os atos, classificados como de “extrema maldade”, tentou modificar a cena para esconder o crime e insinuar normalidade ou suicídio, conforme explicação do secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela.
“Foi uma violência contra a mulher para satisfazer a sua lascívia. Uma crueldade com a vítima que foi surpreendida enquanto dormia”, declarou Portela.
De acordo com o superintendente da Polícia Técnica, perito Miguel Neto, os laudos periciais comprovaram a violência sexual.
“Aproximadamente 10 laudos concluídos e entregues à autoridade policial. O que a gente pode materializar e perpetuar ao inquérito policial para o processo criminal a caracterização do estupro contra a senhora Mariana Costa, e, a partir da aí a forma como ela foi morta”, detalhou Miguel Neto
A publicitária foi morta no dia 13 de novembro e o principal suspeito do caso, Lucas Leite Ribeiro Porto, marido da irmã de Mariana Costa, assumiu a autoria do crime durante interrogatório, registrado na presença de três advogados e do delegado responsável pela Superintendência Estadual de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP), Leonardo Diniz.
A motivação seria uma atração que ele tinha por Mariana.
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