Nesta terça-feira (17), Leonel Silva Pires Júnior foi preso, no Condomínio Ilhas Gregas, em São Luís, após ser apontado como um dos líderes da organização criminosa que aplicou golpes via WhatsApp em ministros do governo Temer e em deputados estaduais do Maranhão.
Além de Leonel, foram detidos Ana Lúcia Miranda Rocha, Erick Raphael Reis Teixeira, Eloah Christina Araújo Machado, Ivanilde Nogueira Amaral, Marksuel Pereira de Sousa, Rudson Januário Serra e Thatielle Cristina Cordeiro Silva.
As prisões ocorreram após as Polícias Federal e Civil desencadearem uma operação contra uma quadrilha especializada em aplicar golpes por meio do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. O grupo clonava os números telefônicos para a realização de transferências financeiras.
No Maranhão, entre as vítimas estão os deputados estaduais Valéria Macedo, Adriano Sarney, Vinícius Louro e Josimar de Maranhãozinho. Outra vítima teria sido a governadora do Paraná, Maria Aparecida Borghetti.
Em março deste ano, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o ex-ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social), todos do MDB, tiveram os telefones fraudados e pediram investigação policial sobre o caso.
Batizada de “Swindle” (fraude em inglês), a operação tinha como objetivo o cumprimento de cinco mandados de busca de apreensão e dois de prisão preventiva, nos estados do Maranhão e Mato Grosso do Sul, expedidos pela Justiça Federal em Brasília.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo abria contas bancárias falsas e utilizava contas “emprestadas” para receber valores provenientes das fraudes aplicadas em razão do desvio dos terminais telefônicos, nos quais os agentes criminosos se “apossavam” das contas de WhatsApp de autoridades públicas e, fazendo-se passar por elas, solicitavam transferências bancárias das pessoas constantes de suas listas de contato.
Essa quadrilha deveria ser premiada com a máxima Ladrão que rouba Ladrão Tem 100 anos de Perdão.
Concordo com o Roberto.