Tanto a governadora Roseana Sarney quanto o ministro de Minas e Energia, senador licenciado Edison Lobão, estão com o estado de saúde sob cuidados médicos.
Ambos não puderam comparecer à inauguração da usina hidroelétrica de Estreito, que contou com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff.
Roseana se antecipou ao informar que não poderia estar ao local por força de labirintite que lhe acometia, com fortes dores no ouvido, perdendo, por vezes, a noção de equilíbrio.
Mas nem por isso a governadora deixou de exercer sua cidadania. Compareceu no último dia 7 deste mês para votar na sua seção eleitoral, no colégio Santa Teresa, em uma cadeira de rodas.
O ministro Lobão também não pode ir ao local de inauguração, mesmo sendo a obra do seu ministério. Ele estava se tratando de uma gripe, que se agravou nas últimas horas.
Roseana pediu hoje licenciamento do cargo por dez dias para se tratar em São Paulo. Existem indicações de que, além da labirintite, as consequências da última cirurgia começaram a reascender.
A governadora já fez cerca de 22 cirurgias para tratamento de câncer que lhe persegue a vida por vários anos, mas tem tido a ajuda do médicos e divina na superação da doença.
O estado de saúde do ministro Lobão, também, não é nada razoável. Ele terá que ser submetido a um sério tratamento fora do país. E, neste sentido, foi internado, agora a tarde, no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Por conta da gripe, que evoluiu, Lobão teve uma infecção bacteriana. A pressão teria caído ao ponto de 6 por 8.
O ministro de Minas e Energia, para quem não sabe, conheceu a esposa Nice Lobão quando ela era enfermeira, no hospital de Base Militar, em Brasília, em tratamento de uma tuberculose, doença infecciosa causa pelo bacilo de Koch, que afeta os pulmões, rins, órgãos genitais, intestino delgado e ossos, que lhe atormentava desde a adolescência.
Há ainda informações não oficiais de que Lobão teria tido um AVC e, em seguida, uma parada de um rim. A família desmente qualquer especulação desse tipo.