Lojistas da Rua Grande, maior centro comercial da capital maranhense confirmaram paralisação de suas atividades, das 13h às 14h desta quinta-feira, 28, em protesto a não solução para a greve no transporte público de São Luís, que entrou no seu oitavo dia consecutivo, prejudicando toda a população.
O movimento conta com o apoio das entidades empresariais Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA).
Na terça-feira, 26, essas mesmas entidades de classe se manifestaram por meio de nota pública, chamando atenção para situação da greve, que tem afetado toda a população que necessita do transporte para ir à escola, ao médico, ao posto de vacinação contra a Covid19 ou qualquer outra tarefa do dia a dia, além de trazer prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos oriundos das transações comerciais.
No caso, da atividade empresarial, há um grande impacto, considerando que “em um momento em que o comércio ludovicense inicia a recuperação das vendas, após amargar meses de prejuízos decorrentes da pandemia, a paralisação dos ônibus coletivos impõe mais uma queda no faturamento das empresas e riscos à retomada dos empregos às vésperas do período natalino”.
As entidades empresariais reivindicam a resolução da crise do transporte público ludovicense de modo responsável e urgente, sem onerar a população com aumentos nas tarifas das passagens. As entidades pleiteiam a adoção do bom senso de todos os envolvidos – empresas do setor de transporte, sindicato dos trabalhadores rodoviários e Prefeitura – com vistas à garantia do direito constitucional de ir e vir dos cidadãos.