O juiz auxiliar, que responde pela da 4ª Vara do Tribunal do Júri, Clésio Coelho Cunha, aceitou, nesta quinta-feira (1º) a denúncia contra o empresário Lucas Porto, que é assassino confesso da morte de Mariana Costa, sobrinha do ex-presidente da República, José Sarney. Ele é acusado de homicídio qualificado e estupro
Segundo o magistrado, a denúncia foi formulada pelo Ministério Público Estadual, que indícios de autoria e prova da materialidade do crime.
A decisão versa: “os indícios de autoria consistentes na presença captada por câmaras de vigilância, do acusado no local do crime, especialmente no apartamento da vítima, são fortemente corroborados pela confissão de Lucas Leite Ribeiro Porto nas fls. 57/59, e pelos depoimentos de testemunhas. A materialidade do crime imputado revelou-se pelo exame cadavérico da vítima MARIANA MENEZES DE ARAÚJO (fls. 136/142) e demais provas produzidas tecnicamente pela autoridade policial responsável pela investigação.”
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Clésio Cunha afirmou que a perícia técnica respondeu positivamente às perguntas da Polícia Civil, sobre a presença do acusado no prédio e no apartamento da vítima no momento da prática do crime.
O juiz disse, ainda, que o a peça acusatória contém provas robustas contra Lucas Porto. “Há inúmeras laudas periciais produzidas no Inquérito da Polícia Civil dão conta de que houve morte da vítima decorrente da ação perpetrada em sua residência, e que indícios e provas captados na fase policial indicam o acusado como provável autor”.
Lucas Porto já está preso e se encontra no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde deverá aguardar o julgamento.
Entenda o caso
O empresário Lucas Porto é acusado de assassinar a cunhada Mariana Costa, sobrinha-neta de José Sarney, na tarde do dia 13 de novembro. Após rápida ação da polícia, Lucas foi preso no mesmo dia e negou a autoria do crime, até confessar no último dia 15.
No dia do crime, Lucas Porto entrou no apartamento de Mariana, sobrinha-neta de José Sarney, por volta das 15h e permaneceu por cerca de 40 minutos no local. Depois ele desceu pelas escadas de forma rápida. Fora do prédio, ele realizou uma ligação de cerca de oito minutos e foi embora. Lucas ainda retornou ao prédio depois, usando outra roupa, quando foi abordado pelos delegados, que já estavam de posse das imagens das câmeras de segurança.