A falta de transparência aliada ao descontrole administrativo culminou com o final desastroso da gestão de oito anos da prefeita de Timon, na Região dos Cocais, Socorro Waquim (PMDB), iniciada em janeiro de 2005 com término previsto para janeiro de 2013, já que foi reeleita nas eleições de 2008.
Como se não bastasse o atraso de salários dos servidores públicos municipais, muitas vezes, chegando até três ou quatro meses e outras mazelas inerentes de um governo marcado pela falta de compromisso e seriedade, o endividamento da Prefeitura de Timon junto ao INSS é por si só um escândalo de graves proporções que terá reflexos na futura administração de Luciano Leitoa (PSB), certamente criando embaraços podendo inviabilizar os dois primeiros anos do novo governo municipal.
Todo mundo sabe, a bem da verdade, que é público e notório que há um momento desfavorável que assola a atual gestão pública municipal. Com isso, o município vivencia a maior crise administrativa de sua história, onde a prefeita enfrenta um alto índice de rejeição, com grande desgaste político-administrativo e, conseqüentemente, tendo resultado na derrota do seu candidato aliado para a Prefeitura de Timon, o atual vice-prefeito Edivar Ribeiro (PMDB).
Em recente declaração ao Blog Elias Lacerda, o secretário Municipal de Administração e Recursos Humanos, advogado Magno Pires, admitiu que a Prefeitura de Timon deve algo em torno de R$ 63 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. Isto é muito grave, é alarmante do ponto de vista administrativo. Quer dizer, no tocante a falta de transparência nenhum cidadão comum sabe nada dos sete anos e dez meses do governo da prefeita Socorro Waquim. Há quem diga que ela simplesmente se negou, durante todo esse tempo a enviar para a Câmara Municipal, as prestações de cantas do atual governo que qualquer gestor é obrigado por lei.
Neste caso, se o Poder Legislativo não tiver extraviado, lá estão todas as contas de todos os ex-gestores, enquanto que de Socorro Waquim somente são encontrados os relatórios de gestão, balanços e balancetes. E nada mais. Por exemplo, na sede do Poder Executivo nem se fala em obter mais informações sobre a questão ora em pauta, diante do silêncio e a camuflagem de dados extremamente importantes para nortear os novos gestores.
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