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Mãe é suspeita de agredir o filho de 6 anos em Codó

Uma mãe é suspeita de agressão contra o próprio filho de apenas seis anos em Codó. Segundo o Conselho Tutelar do município, a mãe é suspeita de ter queimado os dedos da criança nas brasas de um fogareiro.

A identidade da mãe está sendo mantida em sigilo por questão de segurança dado a repercussão do caso na cidade de Codó, mas ela já foi ouvida por duas conselheiras tutelares e, segundo depoimento a criança teria desejado um brinquedo que foi negado pela mãe, mas a criança teria visto a mãe guardar a quantia de 50 reais em casa.

Quando a mãe saiu de casa para trabalhar a criança pegou o dinheiro e comprou o brinquedo devolvendo para o mesmo lugar apenas o troco do brinquedo que havia sido comprado.

Após chegar em sua casa, a mãe constatou o que havia ocorrido e bastante irritada decidiu castigar o menino colocando as suas mãos em um fogareiro.

As conselheiras responsáveis pelo o caso ficaram chocadas com o que constataram, porém acabaram se comovendo com a situação da família. A mãe suspeita da agressão é solteira e cria a criança, a irmã dele com paralisia cerebral e ainda cuida de uma mãe que sofre de problemas mentais.

A conselheira tutelar Rosa Moura Silva afirma que a mãe será responsabilizada pelo o que fez, mas neste momento ela está precisando mais de ajuda do que de ser penalizada. Por isso, ela decidiu acionar os órgãos de defesa social do município. “Principalmente o Creas para auxiliar a família em termos de psicólogo, assistência social e para os Cras para que venham assistir essa família em termos do benefícios sociais. A gente está tentando preservar essa família para que não venha mais sofrer punições porque a gente percebeu que ela não é essa mãe cruel como está sendo taxada. Tem pessoas sim que dependem dela”.

O menino agredido não foi retirado da residência onde teve os dedos queimados. A também conselheira tutelar Arléia da Luz Cunha sustenta que por enquanto o Conselho Tutelar, por unanimidade, não vê necessidade deste afastamento do lar. “No momento a gente não vê necessidade disso. A mãe vai responder logicamente porque o caso está sendo encaminhado ao Ministério Público e o Ministério Público vai chamar essa mãe para uma conversa e se houver necessidade de punir aí sim”, finalizou.

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