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Nos seis primeiros meses deste ano, seis jornalistas foram assassinados no Brasil, número que representa todas a quantidade de mortes desses profissionais no ano de 2011, informou o site da Câmara dos Deputados.
Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a violência contra os jornalistas não está relacionada apenas aos assassinatos, mas também às agressões físicas, ofensas e ameaças. Relatórios elaborados pela federação revelam que a maior parte da violência contra profissionais da imprensa parte de agentes públicos, principalmente políticos estaduais e municipais e policiais locais.
José Carlos Torves, representante da Fenaj, afirma que muitos dos crimes acontecem por causa da impunidade, já que os criminosos têm a sensação de que não serão punidos pelos seus atos. Torves está defendendo a aprovação de um projeto para a federalização dos crimes contra a atividade jornalística.
“Há uma situação já comprovada de que todos os crimes que ocorrem contra jornalistas no interior do Brasil acabam sendo engavetados. Por um conluio de várias autoridades políticas e policiais, os crimes nunca são esclarecidos. Então, com a federalização, nós acreditamos que vai sair desse controle paroquial e vai haver a apuração do caso pela Polícia Federal”, afirmou Torves.