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Mais dois são presos por incendiar ônibus em São Luís

 

G1 MA


Mais dois suspeitos de envolvimento com o ataque ao ônibus na Vila Sarney Filho, em São Luís, no dia 3 de janeiro, foram presos na noite dessa quinta-feira (16), no municípío de Cajapió(a 68 km da capital). Foram presos Talyson Victor Santos Pinto, de 18 anos, e o irmão dele, um adolescente.

Além do ônibus na Vila Sarney Filho, outros três ônibus foram incendiados no dia 3 de janeiro em São Luís. Duas delegacias também foram alvo da ação de bandidos. Cinco pessoas ficaram feridas no ataque da Vila Sarney Filho: a menina Ana Clara, de 6 anos, que não resistiu às queimaduras e faleceu; a irmã dela, Lorrane Beatriz, de 1 ano e meio, que teve alta hospitalar esta semana; a mãe das duas meninas, Juliane Carvalho, 22 anos, transferida para Brasília, o entregador de frangos Márcio Ronny, que foi transferido para Goiás; e a operadora de caixa Abiancy Silva, que está internada no Hospital Tarquínio Lopes, está fora de perigo, mas não tem previsão de alta.

Com as duas prisões sobe para 24 o número de detidos, suspeitos de envolvimento nos ataques a ônibus e delegacias em São Luís. No dia 6 de janeiro, outros seis homens foram apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Maranhão como autores do incêndio no coletivo onde estava a menina Ana Clara.

Ataques
Os ações criminosas na capital maranhense foram motivadas após operação da Tropa de Choque da Polícia Militar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O secretário de Segurança Pública do estado, Aluísio Mendes, disse que os ataques foram ordenados por detentos do presídio.

Um dia antes dos ataques, dois presos foram encontrados mortos em Pedrinhas. Em 2013, de acordo com um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) entregue em 27 de dezembro, 60 detentos morreram em presídios do Maranhão.

Alta hospitalar
Na quarta-feira (15), a pequena Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e meio, que teve 20% do corpo queimado em um ataque a ônibus em São Luís, recebeu alta do Hospital Juvêncio Matos. Ela é irmã da menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que morreu na semana passada após ter 95% do corpo queimado.

O pai da criança, Jackson David Castro, falou do sentimento ao levar a menina para casa. É um alívio estar levando ela para casa agora. Vou curtir esse momento mais um pouco”, disse

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