O médico Mariano de Castro Silva, ex-assessor especial da Rede de Assistência à Saúde da SES (Secretaria de Estado da Saúde), atuava como uma especie de operador em favor de agentes políticos.
Apontado pela Polícia Federal como o operador do ‘esquemão na saúde’ do governo Flávio Dino (PCdoB), Mariano usou do cargo não somente para beneficio próprio, mas também para indicar varias empresas – a pedido de políticos – que foram subcontratadas pelas Organizações Sociais.
Em uma conversa interceptada pela PF, o diretor do IDAC, Antônio Aragão é orientado a tratar com o medico sobre as indicações de empresas. O diretor do Idac confirma que vai tratar do assunto com Mariano: “Pois é, eu vou sentar com ele e vou dizer ‘Doutor, o senhor vai me indicar suas empresas aqui né?”.
A Polícia Federal já sabe que Mariano indicava empresas a pedido de deputado, inclusive, vai estourar uma bomba contra secretário de governo que tem ligação direta com empresa na qual prestou serviços a determinado instituto.
