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Mesmo com crise, Maranhão vive situação financeira mais favorável que outros estados

Secretário João Bernardo Bringel.
Secretário João Bernardo Bringel.

O Maranhão vive, atualmente, uma situação financeira bem mais favorável que a de estados como Rio Grande do Norte, Paraíba, Paraná, Roraima e Rondônia, Ceará e Piauí, que já enfrentam problemas para pagar o funcionalismo e quitar débitos com fornecedores. A crise, provocada pela queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE), consequência da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), é tão séria em alguns estados do Brasil que os gestores já convivem com a ameaça de não poder pagar o 13º salário aos servidores.

“O Maranhão está pagando suas contas e não vive perigo de atrasar salários, como é o caso de diversos estados, na atualidade. A crise, claro, existe e atinge a todos, mas o Maranhão está em condições melhores”, assegurou o secretário de Estado de Planejamento e Orçamento, João Bernardo Bringel.

O problema já é manchete nos principais veículos de comunicação dos estados mais atingidos. O Ceará, por exemplo, está negociando empréstimo junto ao Banco do Brasil para pagar salários atrasados dos funcionários, que até chegaram a fazer manifestação no Palácio Iracema – sede administrativa do governo.

O Governo do Paraná, na região Sul, está proibido de dar reajustes aos servidores. O motivo é que a Administração Estadual extrapolou o limite prudencial de gastos com o funcionalismo. E o impedimento inclui desde uma simples contratação de um servidor até a criação de cargos e concessão de aumento salarial.

No Rio Grande do Norte, para tentar equilibrar as contas, o governo negociou uma antecipação da Receita Líquida, da ordem de R$ 58 milhões, com o Banco do Brasil e restringiu pagamentos de fornecedores. O Executivo também não tem previsão para implantar o Plano de Cargos e Salários de seis categorias, que foi aprovado ainda em 2010.

Em Rondônia, a crise é a mesma e o governo pode não ter recursos para quitar a folha de pagamento. Na Paraíba, o governo informou que não terá condições para implantar as promoções de policiais civis que estão atrasadas há mais de um ano.

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